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segunda-feira, 12 maio 2025
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EUA e China sinalizam avanço para redução de tarifas em reunião

Montagem iG/WikiCommons

Donald Trump e Xi Jinping negociam diminuição das tarifas

Representantes dos governos dos Estados Unidos e da China encerraram neste fim de semana, em Genebra, uma rodada de negociações bilaterais com sinalizações de progresso em relação à redução de tarifas comerciais impostas desde abril.

As reuniões ocorreram entre sábado (10) e domingo (11), na residência do Representante Permanente da Suíça junto à ONU, e contaram com a presença de autoridades de alto escalão de ambos os países.

Do lado americano, participaram o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e o representante comercial, Jamieson Greer. A delegação chinesa foi liderada pelo vice-primeiro-ministro He Lifeng e dois vice-ministros.

Em comunicados divulgados separadamente, os dois governos confirmaram que houve avanços e concordaram em manter um canal permanente de diálogo técnico.

A tensão comercial se intensificou em abril de 2025, quando o governo dos EUA anunciou novas tarifas sobre produtos chineses, com alíquotas de até 145%.

Entre elas, medidas estabelecidas pela Seção 301 da legislação comercial americana e uma tarifa recíproca de 125%, além de taxas adicionais relacionadas à crise do fentanil.

Em resposta, a China impôs tarifas equivalentes sobre importações dos EUA. O resultado foi uma desaceleração do fluxo comercial entre os países, com efeitos nas cadeias globais de suprimento e aumento de preços ao consumidor.

A expectativa é que o comunicado conjunto previsto para 12 de maio traga mais detalhes sobre os termos discutidos e eventuais metas para a redução das tarifas.

O presidente americano, Donald Trump, afirmou que considera aceitável um patamar de até 80% nas tarifas de determinados bens chineses, enquanto o governo chinês defende que as negociações respeitem os princípios de soberania e reciprocidade.

A escolha da Suíça como sede das reuniões se deve ao seu histórico de neutralidade diplomática. A ministra suíça Karin Keller-Sutter confirmou que o país atuou como facilitador logístico, sem participação direta nas discussões.

A balança comercial entre EUA e China registrou déficit americano de US$ 295 bilhões em 2024. A próxima rodada de negociações ainda não tem data definida.



Fonte: iG

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