Da Redação Avance News
O estado da Geórgia, nos Estados Unidos, anunciou a suspensão de todas as atividades avícolas, incluindo feiras, vendas e transporte de aves, após a confirmação de um caso de gripe aviária altamente patogênica (HPAI) em uma operação comercial no condado de Elbert. A medida visa conter a propagação do vírus, que representa uma ameaça à principal indústria econômica do estado, conforme declarou o comissário de Agricultura, Tyler Harper.
Segundo as autoridades locais, os primeiros sinais clínicos da doença foram percebidos pelo produtor e os testes confirmaram a presença do vírus no dia seguinte. Desde então, o Departamento de Agricultura da Geórgia e o Serviço de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal dos EUA têm trabalhado em medidas emergenciais para mitigar os impactos do surto e garantir a retomada das atividades avícolas com segurança.
No Brasil, que segue livre da influenza aviária em plantéis comerciais, o Ministério da Agricultura e Pecuária afirma ter intensificado a vigilância sanitária e reforçou medidas de biosseguridade. Desde 2023, quando casos da doença foram detectados em aves silvestres no país, o governo monitora a situação de forma rigorosa.
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) também destacou que o Brasil permanece um importante fornecedor global de proteínas avícolas, assegurando tanto o abastecimento interno quanto as exportações.
O Brasil registrou 166 focos de gripe aviária, totalizando 3.130 suspeitas de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves entre 2022 e 2024. O primeiro caso confirmado foi detectado em aves silvestres no litoral do Espírito Santo em 15 de maio de 2023.Até setembro de 2023, o país contabilizava 100 casos de influenza aviária H5N1, a maioria em aves migratórias.
Não foram registrados casos em aves de granjas comerciais, mantendo o status sanitário brasileiro como livre de influenza aviária de alta patogenicidade em plantéis comerciais.