Da Redação Avance News
Por Luiz Antonio Pinazza
Engenheiro Agrônomo – agronegócio e sustentabilidade
Colaboração Aline Merladete
As análises do comércio internacional do Brasil entre janeiro e maio trazem resultados interessantes para serem avaliados. As exportações bateram o teto máximo com US$ 67,309 bilhões (+5,8%), tendo o índice de quantum aumentado (+6,4%) e o índice de preços reduzido (-0,6%). A participação do setor, com 49,5% do total da pauta exportadora também subiu quando comparado com o ano prévio, de 48,4%. Os demais produtos embarcados somaram US$ 68,75 bilhões (+1,5%).
A colheita nacional recorde de grãos na safra 2022/23 possibilitou a expansão das exportações. Poucos produtos e destinos foram os principais responsáveis por esse desempenho. Nos grãos de soja, as vendas para a China (+US$ 2,41 bilhões) e para a Argentina (+US$ 904,03 milhões). No milho, as transferências ao Japão (+US$ 442,04 milhões) e a China (+US$ 329,37 milhões). Para completar, o farelo de soja na União Europeia (+US$ 340,77 milhões) e a celulose na China (+US$ 304,49 milhões).
A comercialização desses itens compensou os despachos menores de carne bovina a China (-US$ 1,01 bilhão), soja em grãos a União Europeia (-US$ 884,72 milhões), café a União Europeia (-US$ 640,15 milhões) e soja em grãos ao Paquistão (-US$ 429,84 milhões).
As compras de produtos agropecuários importados tiveram incremento de US$ 6,6 bilhões para US$ 7,07 bilhões (+7,2%), passando de entre janeiro e maior de 2022 para no mesmo período em 2023. Ao contrário das exportações, resultado das aquisições decorreu da elevação no índice de preços (+14,3%), uma vez que o índice de quantum reduziu em 6,2%.
BRASIL E AGRONEGÓCIO: EXPORTAÇÃO, IMPORTAÇÃO E SALDO COMERCIAL
EXPORTAÇÃO DE JANEIRO A MAIO DE 2023. EM US$ MILHÕES