Nas últimas duas décadas, a China ocupou diversos recifes e atóis em todo o Mar do Sul da China, construindo instalações militares, incluindo pistas e portos, que não só desafiaram a soberania e os direitos de pesca das Filipinas, mas também colocaram em perigo a biodiversidade marinha na hidrovia disputada e rica em recursos.
Em 2016, um tribunal internacional em Haia decidiu a favor das Filipinas numa disputa marítima histórica, concluindo que a China não tem base jurídica para reivindicar direitos históricos sobre a maioria do Mar do Sul da China. Pequim ignorou a decisão.
Especialistas em segurança marítima, juntamente com autoridades das Filipinas e dos Estados Unidos, têm acusado cada vez mais Pequim de utilizar navios de pesca aparentemente civis como uma milícia, promovendo os interesses da China na região.
A situação surge dias depois de a Guarda Costeira das Filipinas ter acusado a milícia marítima da China de transformar vastas manchas de coral perto da cadeia de ilhas de Palawan num deserto.
O Ministério das Relações Exteriores da China classifica essas declarações como “falsas e infundadas”.
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