Da Redação Avance News
Durante a investigação, a equipe vistoriou sete estabelecimentos, dos quais cinco estavam funcionando de forma irregular.
Nesse contexto, a equipe emitiu cinco termos de notificação, quatro termos de auto de apreensão e quatro termos de inutilização.
O objetivo da ação é coibir o comércio clandestino de carnes, priorizando a saúde humana.
Segundo a coordenadora da equipe, Andréa Kraychete, os estabelecimentos funcionavam sem documentação ou alvarás necessários para a execução da atividade e encontraram carnes sem registro e em processo de decomposição.
“Qualquer estabelecimento que venha processar alimento oriundo de origem animal precisa ser registrado no serviço de inspeção, que pode ser municipal, estadual ou federal. Neste caso, esses comércios não possuem registro e estavam fazendo o processamento indevidamente sem liberação”, disse Kraychete.
Além disso, a equipe instalou blitzs em pontos específicos e estratégicos para verificar se os veículos que transportavam animais possuíam a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento obrigatório para o transporte de animais.
Conforme Andréa Kraychete, a equipe armazenou a carne apreendida em um container e a incinerará em Feira de Santana.
O Ministério Público Estadual (MPE), o Ministério Público do Trabalho (MPT), o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (Crea-BA) coordenam a FPI, com apoio do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF).