Da Redação Avance News
Confira como ficam as condições do tempo e veja em pode ter chuva em todas as regiões do Brasil, na semana entre 23 e 28 de setembro.
Sul
A semana começa com pancadas de chuva forte em todo a região. Há, risco de temporais em Santa Catarina; no sudoeste e oeste do Paraná; e no centro-leste, nordeste e na serra do Rio Grande do Sul.
Nos próximos cinco dias, a chuva se concentra no centro-sul gaúcho, com volumes
podendo ultrapassar 150 mm. Pode haver alagamentos e deslizamentos na região.
No centro norte do Rio Grande do Sul e nos dois outros estados, o acumulado de chuva da semana varia entre 15 e 40 mm, ajudando a manter a boa umidade do solo, sem prejudicar as operações em campo.
Alerta para tempo severo na segunda (23) e terça-feira (24) no sul gaúcho, por conta da presença de um cavado (área de baixa pressão na atmosfera).
A partir de quarta-feira (25), esse cavado avança com uma nova frente fria sobre demais áreas do Rio Grande do Sul e pelo restante da região, deixando estas áreas também em atenção para tempo severo. Há possibilidade de queda de granizo e rajadas de vento mais intensas, que podem danificar lavouras e estruturas agrícolas, provocar queda de árvores e trazer risco de corte de abastecimento de energia.
Sudeste
Pancadas de chuva irregulares atingem São Paulo no início da semana, mas com manutenção do calor, deixando o dia abafado na segunda-feira.
O tempo fica firme em Minas Gerais e faz calor no Rio de Janeiro, com temperaturas altas à tarde. Não chove e o sol brilha forte no Espírito Santo.
Nos próximos cinco dias, o acumulado de chuva varia de 10 a 20 mm no litoral de São Paulo, onde as pancadas será registradas principalmente entre quinta (26) e sexta-feira (27).
No restante do Sudeste, praticamente não chove durante toda a semana. O predomínio de tempo firme associado ao calorão continua prejudicando os cafezais em fase de floração nos quatro estados. Não se recomenda o início da semeadura da safra 2024/25 devido à alta temperatura do solo e à falta de umidade.
O risco para focos de incêndio continua aumentando nos próximos dias, principalmente em Minas e no interior de São Paulo. Assim, o produtor deve ficar atento em relação ao manejo com fogo.
Centro-Oeste
A segunda-feira tem pancadas de chuva no noroeste de Mato Grosso, graças à umidade que vem do Norte, e nos extremos leste e sul de Mato Grosso do Sul. Já Goiás e o Distrito Federal continuam sem umidade e com temperaturas bem altas, na casa
de 42 ºC/43 ºC.
Nos próximos cinco dias, os volumes de chuva variam entre 5 e 35 mm, de forma mal distribuída, em Mato Grosso do Sul, oeste de Mato Grosso e sul de Goiás, elevando a umidade relativa do ar e ajudando a diminuir o risco para o surgimento de incêndios.
Porém, a água no solo ainda não é suficiente para o inicio da semeadura da safra 2024/25. Lavouras e pastagens seguem prejudicadas no leste de Mato Grosso e em Goiás, pela falta de umidade.
Como a umidade relativa do ar deve ficar abaixo de 20%, não se recomenda o tratamento fitossanitário nesta semana. O produtor deve evitar o manejo com fogo no período.
Nordeste
Algumas pancadas mais irregulares ainda podem ocorrer nas capitais da costa leste da região no início da nova semana, mas sem alertas.
A maior parte do Nordeste inicia o período sem chuva, mas com ventania. Rajadas mais fortes devem atingir a costa norte, entre o Piauí e o Ceará.
Em cinco dias, o acumulado de chuva fica entre 10 e 15 mm no litoral do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. No interior, segue a restrição hídrica e o risco de incêndio.
Com da , não se recomenda nesta semana o tratamento fitossanitário, por conta da baixa umidade relativa do ar, que deve ficar abaixo de 20%. O produtor deve evitar o manejo com fogo e se hidratar bastante ao realizar os trabalhos em campo, pois a temperatura pode chegar a 40 ºC em áreas como o centro-sul do Maranhão, no Piauí e no interior da Bahia.
Norte
Na segunda-feira, há risco de chuva forte em Manaus (AM) e de temporal no norte e noroeste do Amazonas e no noroeste do Pará. A chuva ocorre em forma de pancadas no Acre e em Rondônia, mas o calor continua.
O tempo fica firme e seco no Tocantins. Nesse estado, assim como em Rondônia, Pará e Acre, as máximas podem passar de 41 ºC, causando estresse térmico nas
lavouras e no gado em confinamento.
O acumulado de chuva nos próximos dias varia entre 20 e 40 mm no Acre, Rondônia, Amazonas, Roraima e sudoeste do Pará. Essa condição deve ajuda a elevar a umidade relativa do ar, e diminuindo o potencial para o surgimento de focos de incêndio.
Nas demais áreas do Norte, a semana será ensolarada, com tempo firme, mas mantendo o alerta para possíveis focos de incêndio no Tocantins.
A situação dos rios na região continua preocupante, pois os baixos volumes de água afetam a logística e têm impacto direto na produção de energia nas hidrelétricas. A projeção é que essa situação se normalize é somente entre dezembro e janeiro.