Da Redação Avance News
A madrugada de terça-feira (20) ainda será fria em algumas áreas do Centro-Sul do país, mas, gradualmente, o frio está perdendo intensidade, o que reduz o potencial de geadas abrangentes e fortes.
Não são mais esperadas temperaturas negativas. Porém, as mínimas variarão entre 0 e 3°C nas regiões da serra gaúcha, serra e planalto catarinenses, e planalto do Paraná.
Já para a região Sudeste, ainda há possibilidade de geadas de relva em algumas áreas da serra da Mantiqueira.
No sul do Mato Grosso do Sul, o frio permanece intenso. As chances de ocorrência de geadas são baixas, com temperaturas mínimas previstas entre 5 e 6°C. No entanto, a preocupação com o gado, que tem sido afetado pelo frio, continua.
Além disso, não há previsão de chuva na maior parte do Centro-Sul nesta terça-feira, exceto no sul gaúcho devido à passagem de uma frente fria próxima à costa, onde são esperadas pancadas isoladas apenas à noite.
Na faixa norte do Brasil, as instabilidades tropicais ainda podem causar chuvas significativas no litoral do Amapá, Pará e Maranhão.
Chuvas e novas frentes frias
A semana começou com tempo seco e frio em partes do centro-sul do país, destacando-se a ocorrência de geadas fortes e abrangentes, especialmente no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no planalto do Paraná. Também houve registros pontuais de geadas na região entre São Paulo e Minas Gerais, devido às baixas temperaturas na serra da Mantiqueira.
Entretanto, essa condição seca não deve persistir por muito tempo, pois a tendência é que uma nova frente fria se forme a partir de quarta-feira (21). Essa frente fria trará consigo a expectativa de temporais em todo o Rio Grande do Sul, que devem avançar até o final da semana atingindo Santa Catarina, Paraná, partes do Sudeste e Centro-Oeste.
Nos próximos cinco dias, os maiores acumulados de chuva são esperados na fronteira oeste gaúcha e no sul do Paraná, com volumes que podem ultrapassar 40mm. Além disso, há previsão de chuvas volumosas até o dia 25 de junho no litoral entre Sergipe e Alagoas, devido à canalização da umidade pela frente fria afastada no oceano. O extremo norte do Brasil também pode receber chuvas intensas devido às instabilidades tropicais.
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