segunda-feira, 24 fevereiro 2025
spot_imgspot_img
HomeEconomiaGoverno marca leilão de compra de 300 mil toneladas de arroz importado

Governo marca leilão de compra de 300 mil toneladas de arroz importado

Henrique Neri

Leilão para importação de arroz está marcado para 6 de junho

A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento)
, órgão ligado ao Ministério da Agricultura
, publicou um edital, nesta quarta-feira (29), informando que marcou para 6 de junho o leilão
para a compra de 300 mil toneladas de arroz importado.

De acordo com o governo federal, o preço do arroz será tabelado e cada quilo do produto será comercializado por R$ 4.
No edital, a Conab ainda informou que o alimento importado será o “Arroz Beneficiado, Polido, Longo fino, Tipo 1”, o mesmo produzido no Brasil. A previsão é o arroz chegue no país em setembro deste ano.

O presidente da Conab, Edegar Pretto, falou sobre a compra do arroz. “Temos uma grande procura por informações, tanto do Mercosul, como de outros países”, disse Pretto, em coletiva de imprensa nesta quarta. “O governo tomou a decisão da retirada da TEC [tarifa de importação] para que outros países possam também entrar nesse leilão de igual para igual com os países do Mercosul, que já têm tarifa zero”, continuou.

Maior competição

Segundo o presidente da Conab, o objetivo da importação é baratear o valor do alimento para o consumidor em meio à crise no Rio Grande do Sul
, maior produtor de arroz no país. “Vocês sabem que, nos últimos dias, especialmente nos últimos 30 dias, nós tivemos um aumento entre 30% e 40% no preço do arroz”, comentou Pretto.

“Nós não queremos que essa compra importada venha a competir com a nossa produção nacional. Nós estamos comprando as primeiras 300 mil toneladas e vamos avaliar conforme será o comportamento do mercado. Se nós percebemos que essa medida já equilibrou os preços, o governo vai avaliar se haverá necessidade ou não de fazer um novo leilão”, acrescentou.

“Não vai faltar arroz”

Mais cedo, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou os brasileiros não ficarão sem um de seus principais alimentos
. Segundo o titular da pasta, embora as enchentes tenham afetado a produção no Rio Grande do Sul, mais de “80% já estava polida antes das adversidades climáticas na região”.

Quer ficar por dentro das principais notícias do dia?  Clique aqui e faça parte do nosso canal no WhatsApp



Fonte: iG

VEJA TAMBÉM

COMENTE

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

spot_img
spot_img

POPULAR

COMENTÁRIOS