Da Redação Avance News
O Rio Grande do Sul estendeu o “estado de emergência zoossanitária” por mais 180 dias, apesar de não registrar casos de mortalidade bicho devido à influenza aviária há mais de um mês. Esta medida, alinhada com as diretrizes nacionais estabelecidas pelo Ministério da Lavoura, reflete um compromisso contínuo com a prevenção e o controle rigoroso da doença.
A privação de novos casos da influenza aviária, tanto na avicultura mercantil quanto na de subsistência, por 41 dias consecutivos, é um indicativo positivo do sucesso das estratégias de controle implementadas até o momento.
No entanto, a prorrogação do estado de emergência, conforme anunciado pela Secretaria da Lavoura, Pecuária, Produção Sustentável e Regadura (Seapi), sugere uma abordagem cautelosa, visando prometer que o estado esteja prestes para responder rapidamente a qualquer eventual ressurgimento do vírus.
O decreto 57.439/2024, publicado recentemente no Quotidiano Solene do Estado, não é somente uma formalidade. Ele permite que as autoridades estaduais agilizem processos administrativos e jurídicos, facilitando a compra de equipamentos e produtos necessários para o combate à doença. Aliás, abre caminho para um aproximação mais rápido a recursos financeiros essenciais destinados às medidas preventivas e de controle.
Essa extensão da emergência zoossanitária é um lembrete de que, apesar dos avanços significativos, a vigilância contínua é fundamental na luta contra doenças que podem afetar tanto a saúde bicho quanto a economia do setor avícola.