sexta-feira, 17 janeiro 2025
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Haddad e Zema batem boca sobre salário e "gastança" do governo

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Haddad e Zema discutem no Twitter sobre o Propag

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad , e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), trocaram farpas no Twitter (X) durante esta semana. Os dois discutiram sobre a sugestão do governo Lula para o Programa de Pleno Pagamento da Dívida dos Estados junto à União (Propag).

O Propag é um programa do governo pensado para que os estados e o Distrito Federal possam pagar suas dívidas com a União. Com edição de Lula (PT), no entanto, o programa pode afetar negativamente estados que aderiram ao RRF. Zema foi contra os vetos e garantiu que Minas não vai aderir ao novo programa caso vetos não caiam.

“Gastança” do governo

Durante a tarde da terça-feira (14), Zema publicou: 

O governo federal quer que os estados paguem a conta de sua gastança. Com vetos ao Propag, Lula quer obrigar os mineiros a repassar R$ 5 bi a mais em 25/26, apesar do recorde de arrecadação federal: R$ 2,4 trilhões em 2024. É dinheiro para sustentar privilégios e mordomias.”

Em outro Tweet, continuou: “Enquanto os estados lutam para equilibrar contas, o Planalto mantém 39 ministérios, viagens faraônicas, gastos supérfluos no Alvorada e um cartão corporativo sem transparência. Até quando o contribuinte vai bancar essa desordem?”

Haddad responde

Dois dias depois, durante a tarde desta quinta-feira (16), o ministro publicou na própria conta da rede social uma resposta para o governador de MG:

“Como é de praxe no bolsonarismo, esconde a verdade.

Primeiro: esqueceu de mencionar que se reuniu comigo e apresentou uma proposta para a renegociação das dívidas bem menor que a aprovada e sancionada agora. 

O governador também parece ter se esquecido de outra informação: o veto citado por ele simplesmente pedia que a União pagasse dívidas dos estados com bancos privados. 

Em terceiro lugar, ele critica privilégios enquanto sancionou o aumento do próprio salário em 298%, durante a vigência do Regime de recuperação fiscal, inclusive.”



Fonte: iG

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