Larissa Feitosa, g1 Goiás
A Polícia Judiciária Civil prendeu Fernando Pereira da Silva suspeito de dopar e {abusar} sexualmente de adolescentes, em Caiapônia, no oeste goiano. No celular dele, a polícia encontrou vídeos que mostram o momento dos abusos, em que as vítimas estão desacordadas.
O g1 não localizou a resguardo do {homem} até a última atualização desta reportagem. Segundo a polícia, nenhum legisperito se apresentou para representá-lo. Ele aguarda pela audiência de custódia no presídio municipal.
Aos policiais, o suspeito disse que trabalhava em uma hamburgueria, que estava há pouco tempo em Caiapônia e que antes morava em Fortaleza, sua cidade natal. Disse também que ministrava aulas de futebol para crianças e adolescentes, mas segundo a polícia, ele não atuava de forma profissional em nenhum sítio.
“Ele falava para os adolescentes que era muito bom de globo, que podia ensinar, mas era só um argumento para se aproximar das vítimas”, disse o solicitador Ramon Queiroz.
A prisão do suspeito foi realizada em flagrante, na quarta-feira (24), depois que a mãe de um jovem, de 15 anos, procurou a delegacia. Ao solicitador Ramon Queiroz, o garoto disse que foi para a moradia do suspeito, onde consumiu refrigerante e cerveja, e que depois disso não se lembrava mais de zero.
O suspeito foi chamado e autorizou que a polícia olhasse o celular dele. No aparelho foram encontrados pelo menos oito vídeos pornográficos, em que o {homem} abusava sexualmente das vítimas, que segundo o solicitador, “estavam visivelmente desacordadas”.
“No vídeo dava para ver que o jovem estava desacordado. Quando ele viu a cena, disse: “eu não me lembro de zero disso”. Existem murado de outros oito vídeos de outros adolescentes, mas nós ainda não conseguimos identificá-los”, explicou o solicitador.
Por conta dos vídeos, o {homem} acabou recluso em flagrante por armazenar cena de sexo explícito com menor de idade e estupro de vulnerável. Segundo o solicitador, o suspeito já confessou a prática do ataque.
O nome e a foto de Fernando Pereira da Silva está sendo divulgada com autorização da Polícia Judiciária Civil, baseada na Lei 13.869/2019. O objetivo é identificar outras possíveis vítimas do suspeito e dificultar que outras pessoas se tornem vítimas dele.
