Da Redação Avance News
A ordem de prisão foi cumprida logo após a condenação da mulher ser confirmada pela Justiça da Comarca de Barra do Garças, impondo-lhe uma pena de 13 anos e 6 meses de reclusão em regime fechado. O crime em questão, considerado de extrema gravidade, culminou na aplicação de uma pena proporcional à gravidade dos atos praticados, segundo os termos da decisão judicial.
A operação, conduzida de forma precisa pelos policiais civis da região, ressalta a eficiência e a prontidão da instituição no cumprimento das decisões judiciais. “Esse tipo de ação demonstra nosso compromisso em garantir que os responsáveis por crimes graves sejam devidamente responsabilizados, além de fortalecer a sensação de justiça para as vítimas e suas famílias”, destacou a chefia de investigação da 2ª Delegacia de Polícia.
As autoridades reforçam que o combate à impunidade é uma prioridade, reafirmando que ações como essa refletem o empenho das forças policiais na construção de uma sociedade mais justa e segura.
Ireni foi presa suspeita de ter matado o marido dela em 2018. De acordo com a Polícia Civil, Ireni matou o marido Sebastião Fernandes Morais, de 61 anos, com golpes de faca na quinta-feira (21.06.2018).
Segundo as investigações, o crime foi motivado por conta da partilha de bens do casal, em que os dois não chegavam em um acordo. Outro motivo é em relação a um caso amoroso que Sebastião teve enquanto esteve separado de Ireni.
Conforme a polícia, logo após o crime, Ireni contou que seis homens entraram na residência do casal e tiraram a vida de Sebastião. Ela explicou que eles utilizaram uma faca que ficava escondia no guarda-roupas, local que somente ela e o marido sabiam.
A suspeita foi conduzida pela Polícia Militar como testemunha, porém, durante as investigações a equipe da polícia desconfiou das versões apresentadas pela suspeita.
Durante os depoimentos, as testemunhas relataram o histórico de relação conturbada do casal e das várias vezes que a suspeita tentou tirar a vida da vítima.
A suspeita foi autuada em flagrante pelo crime de homicídio qualificado e posteriormente encaminhada para audiência de custódia. O delegado representou pela conversão de prisão em flagrante da suspeita em prisão temporária.