Da Redação Avance News
O Insulfilm é um item que caiu no gosto dos brasileiros e virou febre nas últimas décadas. Alguns carros novos já saem da concessionária com a película instalada.
O uso do acessório ficou tão popular que começou a ser regulado em 2004 e ganhou novas regras que estão valendo desde janeiro de 2023, segundo a Resolução nº 960/2022 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Confira o que mudou.
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Quais são as regras do Insulfilm
- Um dos erros mais comuns é aplicar Insulfilm irregular no para-brisa.
- É preciso ter cuidado para não ultrapassar o limite de visibilidade para o vidro dianteiro.
- A norma diz que para-brisa e “áreas envidraçadas indispensáveis à dirigibilidade” não podem ter menos de 70% de *transmitância luminosa (o limite anterior era 75%).
- Para o restante dos vidros do carro, a norma era de 28%.
- Agora, não há mais exigência de grau mínimo para vidros não cruciais, como o traseiro e laterais traseiros.
*Transmitância luminosa é a quantidade de luz em percentual que atravessa o vidro e a película.
Andar com películas mal instaladas e com bolhas também gera multa, bem como usar a chamada película espelhada, proibida pela lei.
Usar Insulfilm muito escuro para evitar assaltos, por exemplo, também é algo comum nos grandes centros. A estratégia, no entanto, diminuiu a visibilidade à noite e em caso de chuva, aumentando o risco de acidentes nas rodovias, alerta a Polícia Federal.
O que acontece se o motorista descumprir a lei?
- Andar com Insulfilm irregular é considerado infração de trânsito grave, segundo o parágrafo XVI do Art. 230, com multa de R$ 195,23 e cinco pontos na carteira (CNH).
- A fiscalização dos índices é realizada usando medidores especiais ou verificando o certificado de conformidade que deve aparecer na película e seguir a norma ABNT NBR 9491.
- A ideia das novas normas é conter o uso de produtos de qualidade inferior e fora dos padrões mínimos.
No fim, a recomendação é consultar as regras antes de aplicar a película no carro para evitas surpresas e mais gastos em caso de fiscalização.
Com informações do Autoesporte
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