terça-feira, 26 novembro 2024
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IPCA-15 sobe 0,62% em novembro em relação a outubro, aponta IBGE

Reprodução: commons

Índice mede evolução dos preços de itens como alimentação e bebidas

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) , considerado a prévia da  inflação oficial, subiu 0,62% em novembro, sobre alta de 0,54% no mês anterior . Na base anual, a alta foi de 4,77%.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (26) pelo  IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ). Com a aceleração, IPCA-15 supera o teto da meta de inflação no acumulado em 12 meses.

A prévia da inflação do mês de novembro superou as expectativas de analistas. O avanço, de 0,62%, é 0,14 ponto percentual maior do que as projeções do mercado financeiro, que apontavam para a variação de 0,48% no mês passado.

A variação é a maior para o mês desde 2021, no qual foi registrado alta de 1,17%. No ano passado, a alta do índice foi de 0,33%. Na análise entre todos os meses de 2024, o resultado só não é maior do que o apurado em fevereiro (0,78%).

Inflação

Com os resultados recentes, a inflação do Brasil aparece acima da margem de tolerância de 1,5 ponto percentual da alta de 3% idealizada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) para 2024. As previsões são de que o IPCA oscile entre 1,5% e 4,5% neste ano.

A partir das duas acelerações consecutivas, a prévia da inflação oficial acumulou alta de 4,77% entre dezembro de 2023 e novembro de 2024 — é a mais alta desde novembro do ano passado. Somente neste ano, a variação dos preços alcançou 4,35%.

O que é o IPCA-15?

O indicador foi criado para oferecer a variação dos preços nos 30 dias finalizados na metade de cada mês — por isso, o nome IPCA-15. Ele começou a ser divulgado em maio de 2000 e representa uma prévia do IPCA, o índice oficial da inflação no país. Para este mês, a apuração consiste no período entre 12 de outubro e 12 de novembro.

As análises levam em conta as variações apresentadas por itens das áreas de alimentação e bebidas, artigos residenciais, comunicação, despesas pessoais, educação, habitação, saúde e cuidados pessoais, transportes e vestuário.

A coleta de preços do IPCA-15 é feita em um período não calculado pelo IPCA oficial. Com isso, o indicador mostra qual será a tendência do resultado do final do mês.

A análise tem como alvo a cesta de produtos consumidos pelas famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos, residentes em 11 áreas urbanas do Brasil (Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Distrito Federal).



Fonte: iG

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