Israel acusou o Corpo de Guardas Revolucionários do Irã (IRGC, na sigla em inglês), na segunda-feira (22), de transformar navios comerciais em plataformas de lançamento de mísseis, drones e comandos, dizendo que o objetivo era espalhar a influência naval clandestina de Teerã bem além do Golfo.
A alegação do ministro da Defesa, Yoav Gallant, surgiu quando as tensões entre os inimigos regionais aumentaram novamente devido ao impulso nuclear do Irã e ao apoio às milícias palestinas e libanesas.
Mostrando imagens de seis embarcações iranianas supostamente reaproveitadas, cinco delas identificadas, Gallant disse ao fórum de segurança da Conferência de Herzliya que eram “bases terroristas flutuantes” e que uma havia navegado recentemente em direção ao Golfo de Aden.
“Isso decorre diretamente do terrorismo marítimo que o Irã vem impondo no Golfo Pérsico e no Mar Arábico. Está trabalhando para expandir sua atividade também para o Oceano Índico e, posteriormente, para o Mar Vermelho e também para o Mar Mediterrâneo”, disse Galante.
Não houve resposta imediata do Irã.
Nos últimos dois anos, Irã e Israel trocaram a culpa por uma série de ataques não reivindicados a seus navios no Golfo.