As filhas gêmeas de Gugu Liberato e Rose Miriam di Matteo, Marina e Sofia, se posicionaram em favor da mãe na primeira audiência do processo que apura a legalidade da união estável do casal, na segunda-feira (22).
Rose também foi ouvida na mesma audiência. Já o filho mais velho de Gugu, João Augusto, a irmã do apresentador, Aparecida Liberato, e o sobrinho dele, André Liberato, optaram por ficar em silêncio.
As audiências marcadas para esta terça (23) e quarta-feira (24) na 9ª Vara de Família e Sucessões do foro Central de São Paulo foram adiadas para o próximo mês, segundo o advogado de Rose, Nelson Wilians, a fim de que todas as testemunhas possam ser ouvidas.
“Não temos pressa. Esperamos apenas que a justiça seja feita com a comprovação de que a viúva, Rose Miriam, vivia em união estável com Gugu Liberato”, disse o advogado.
O processo corre em segredo de Justiça. Mas, de acordo com o advogado de Rose Miriam, há elementos que comprovam que ela e Gugu mantinham uma relação pública.
“As gêmeas Marina e Sofia sempre estiveram ao lado da mãe na busca dela pelo reconhecimento de união estável na Justiça. Todos os elementos comprovam que Rose e Gugu mantinham uma relação pública, notória, duradoura, contínua e com objetivo de constituir família. Reafirmamos acreditar que, a cada dia, estamos mais próximos de vermos a justiça ser feita”, afirmou o advogado, em nota.
O apresentador Gugu Liberato morreu aos 60 anos, em novembro de 2019, vítima de um acidente dentro de casa, nos Estados Unidos. Ele sofreu uma queda e bateu com a cabeça. No testamento que deixou, Gugu não reconheceu Rose Miriam como companheira em união estável e nomeou a irmã dele, Aparecida Liberato, como responsável por cuidar do espólio.
Desde então, uma guerra judicial começou pelos bens deixados pelo apresentador. Se a justiça reconhecer a união estável, Rose Miriam passa a ter direito a metade da herança de Gugu. Os outros 50% seriam divididos entre os três filhos do casal.
