O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpre agenda internacional na Itália e na França, com encontros com o papa Francisco e o mandatário francês Emmanuel Macron.
Esta é a nona viagem de Lula neste mandato.
Para o cientista político Eduardo Grin, há três aspectos que serão abordados pelo presidente.
“O primeiro é a tentativa de resgatar uma promessa após a eleição de que o tema ambiental, como preservação da Amazônia e povos originários, seria tratado com relevância”, disse, à CNN Rádio.
O segundo tema importante é a guerra da Ucrânia: “Lula, desde que assumiu, vem insistindo na criação de um ‘clube da paz’ com países não envolvidos no conflito.”
Segundo Grin, o assunto deve ser discutido com o papa Francisco, que pode “se colocar como mediador.”
O último deles diz respeito ao acordo Mercosul-UE, que foi alvo de críticas recentes do presidente Lula.
“O acordo vem enfrentando obstáculos por críticas dos países europeus, especialmente a França”, lembrou.
O cientista político ainda vê a intensa agenda de viagens do presidente brasileiro como uma tentativa de “ampliar o reconhecimento internacional do Brasil.”
“Lula entende que o país deve ter outro nível de reconhecimento na arena internacional, com espaço mais significativo, visto como um ator que deve ser ouvido”, completou.
*Com produção de Isabel Campos
