Da Redação Avance News
Um dos principais desafios para a regularização ambiental, a desfecho das análises do Cadastro Ambiental Rústico (CAR) ganhará uma força-tarefa para aprimorar o sistema e torná-lo mais efetivo e expedito. A proposta foi debatida durante reunião entre o ministro da Cultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, com as respectivas equipes técnicas das pastas na noite desta quarta-feira (24).
Instituído legalmente pelo Código Florestal, em 2014, o CAR é um registro público obrigatório para todos os imóveis rurais e deve ser feito, preferencialmente, nos órgãos ambientais municipais ou estaduais. O sistema consiste numa base de dados estratégica para o controle, monitoramento, combate ao desmatamento e planejamento ambiental econômico.
Em outubro do ano pretérito, a gestão do CAR ficou sob a responsabilidade da Secretaria Extraordinária para a Transformação do Estado do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI).
Menos de 1% dos cadastros registrados estão aprovados. A estudo dos dados declarados por meio do CAR é de responsabilidade do Estado. A proposta agora é fazer com que esse número avance. Para isso, a ministra Esther convidou o ministro Fávaro para falar da experiência do CAR no contextura do Ministério da Cultura e Pecuária (Planta), que já foi uma das pastas responsáveis pela gestão do sistema desde sua implementação.
Diante da quantidade de análises ainda pendentes e, com base nas experiências anteriores e exemplos aplicados em outros estados, porquê Mato Grosso, a proposta debatida entre os ministros foi a geração de uma força-tarefa com a participação do MGI, Planta, ministérios do Meio Envolvente e Mudança do Clima (MMA) e do Desenvolvimento Agrário e Cultura Familiar (MDA) além dos governos estaduais visando a geração de uma base de dados mais completa e precisa para fomentar o sistema e dar mais eficiência na estudo dos dados.