quinta-feira, fevereiro 27, 2025
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Mato Grosso já replantou um milhão de hectares de soja. Veja a situação nacional da safra

Da Redação Avance News

O estado do Mato Grosso, líder na produção de soja no Brasil, vem enfrentando um repto sem precedentes, provocado pelas mudanças climáticas. A seca que atinge o Estado já levou ao replantio de uma espaço de 1 milhão de hectares, o que corresponde a 8,5% da espaço totalidade planejada para a safra 2023/24.

Segundo os técnicos, esta situação foi causada por uma combinação de pouca chuva e altas temperaturas, resultando em perda de vegetação e problemas no desenvolvimento das vagens, afetando principalmente as plantações mais precoces e aumentando a ocorrência de pragas.

As colheitas atuais, impactadas pela seca, estão entre as mais prejudicadas. Vegetais de ciclo médio e tardio estão em melhor estado, tendo se beneficiado das chuvas que chegaram posteriormente meados de dezembro. Existe, mas, uma preocupação com possíveis chuvas excessivas durante a idade de colheita.

No cenário universal, a produtividade em Mato Grosso caiu para 52,5 sacas por hectare, uma subtracção significativa em relação à safra anterior de 63,8 sacas por hectare.

PELO PAÍS – No restante do país a situação não é muito dissemelhante. No sudoeste de Goiás o cenário é semelhante ao de Mato Grosso em termos de clima. O início da colheita na região confirma resultados inferior da expectativa dos produtores, com 56 sacas por hectare, versus 65,5 sacas por hectare na temporada 2022/23.Na região setentrião de Mato Grosso do Sul, dissemelhante do que aconteceu na safra 2021/22, quando o Sul do estado puxou a produtividade média para plebeu. A produtividade estimada é de 59 sacas por hectare (64 na safra passada).

Em Minas Gerais, a queda na produção, por enquanto, é menor devido ao plantio mais tardio. A estimativa é de 59 sacas por hectare (65,3 sacas em 2022/23).

Na Bahia, o quadro é crítico e tem o maior percentual de replantio do país, com 15%. O clima irregular com altas temperaturas em novembro e dezembro prejudicou as lavouras, com as chuvas normalizando unicamente em janeiro. No Estado, a produtividade média é projetada em 58,5 sacas por hectare (67 na temporada passada).

No Maranhão, Piauí e Tocantins, o retorno das chuvas em janeiro favoreceu o bom desenvolvimento das lavouras, mas, em função do calendário de plantio mais tardio, ainda necessita de chuvas para prometer produtividade estimada em 54,8 sacas por hectare nos três estados juntos (61,2 na safra anterior).

Ao contrário de outras regiões, o Paraná registrou o melhor início de safra da história, com chuvas nas regiões oeste e setentrião que permitiram um bom progressão do plantio e desenvolvimento inicial das lavouras. Já no sudeste e sudoeste já há queda de potencial pelo excesso de chuvas, baixa luminosidade e subida presença de doenças. A produtividade é estimada em 60 sacas por hectare (66 na safra passada).

No Rio Grande do Sul, o ritmo de semeadura ficou inferior da média em função do excesso de chuvas e solo encharcado. Algumas regiões semearam com muita umidade no solo, ocasionando irregularidade no estande. A atenção dos técnicos está voltada para a região sul do Estado, que pode passar por um período de veranico nas próximas semanas. A projeção é de 55,5 sacas por hectare (36,9 no ciclo pretérito).





Fonte: Pensar Agro

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