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terça-feira, 15 abril 2025
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Maurício Souza estava em outra realidade após a derrota bugrina

Por ARIOVALDO IZAC

Será que o torcedor bugrino prestou bastante atenção na entrevista do treinador Maurício Souza, após a derrota de seu clube para o Maringá por 3 a 2?

Indagado se poderia se sentir pressionado, a resposta foi curta e grossa: “Pressionado zero! O dia que a direção entender que não é mais isso, é só trocar”.

Usando, por vezes, vocabulário rebuscado e com facilidade de se expressar, buscou respostas nem sempre convincentes para algumas perguntas de repórteres, como a indevida escalação do volante Anderson Leite para a função de meia.

“Ele tem capacidade para chegar mais perto dos atacantes”, contestou aqueles que interpretam a função do atleta apenas como marcador.

LIGAÇÃO DIRETA

Visivelmente irritado, Maurício Souza falou que o estilo de jogo do Maringá impede que a bola seja trabalhada, devido à marcação individualizada enfrentada. Assim, citou que seu time optou por ligação direta ao ataque.

E no segundo tempo, quando o Guarani rondou mais vezes a área adversária, ele reclamou da falta de passes mais elaborados aos atacantes, justificando que defensores do Maringá estão adaptados a ficar de mano com adversários.

Foi aí que mostrou contradição, quando ignorou a presença de um meia organizador de mais precisão nos passes e lançamentos.

Ora, se o bom ‘passador’ tem mais chances de deixar o atacante em melhores condições no duelo direto com jogadores do compartimento defensivo, o ideal não seria a preferência por ele, no caso o verdadeiro meia?

MARINGÁ SUPERIOR

Se era de conhecimento dele que as qualidade do Maringá superam ao Guarani, com muita competitividade no meio-de-campo, por que não reforçou a marcação na cabeça da área, visando maior capacidade de desarme?

Assim seria possível reduzir a articulação do adversário e revigorar o fragilizado miolo de zaga da equipe bugrina.

Contra adversário inquestionavelmente superior, como o Maringá, não seria demérito adotar esquema reativo e a opção de contra-ataques, mesmo como mandante.

Maurício Souza deveria ter levado em conta que o adversário exagera na intensidade física e, inevitavelmente, antes da metade do segundo tempo os seus jogadores sofrem acentuada queda de rendimento, ocasião que o time bugrino poderia ter mais controle de bola e procurar ser mais contundente ofensivamente.

SARARÁ

Logo, apesar da infelicidade ao marcar gol contra no final da partida, Sarará já mostrou maior pegada no meio-de-campo, o que recomendaria que fosse escalado desde o início.

Várias vezes, durante a coletiva, Maurício Souza deu uma espetada nos jogadores, sinalizando vários erros de passes, mas ignorou que a orientação de jogo acelerado partiu dele, quando naturalmente a incidência nessa circunstância é maior.

A rigor, durante um mês e meio de treinos seria recomendado que colocasse em prática exercícios típicos para melhoria do fundamento passe.

Apesar da competitividade colocada em prática pela maioria dos jogadores bugrinos, só isso é insuficiente para colheita dos frutos.

BRUSQUE E CAXIAS

Como esta Série C do Brasileiro tem uma primeira fase que se estende por 19 rodadas, então que o Guarani busque a reabilitação nas duas próximas rodadas fora de casa, contra Brusque e Caxias, respectivamente.

O calendário inicial programa jogos dele a partir das 16h de domingo, mas seria prudente que aquele contra o Caxias seja antecipado do dia 27 para 23 de abril, uma quarta-feira, por questão de logística.

Assim, seria possível evitar o vaivém da delegação à região Sul do País.

Fonte: Futebol Interior

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