Dólar mais barato, inflação mais baixa e, quem sabe, juros também reforçam expectativas melhores sobre o desempenho da economia brasileira. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), evidentemente, comemora.
Expectativas são, por definição, voláteis. A melhora delas está presa a uma série de fatores. Externos: o Brasil tem liquidez. Internos: mal ou bem, existe alguma coisa chamada esquema para tratar das contas públicas.
Neste momento, as expectativas se voltam para um problema central quanto ao ambiente de negócios brasileiro: a reforma tributária.
Cuidado com as contas públicas e simplificação dos impostos são dois clamores de todos os agentes econômicos. O primeiro, das contas públicas, passou com o interesse do Congresso. Com a reforma tributária, já é diferente.
Mesmo o Congresso está profundamente dividido pelos mais variados interesses antagônicos despertados por qualquer reforma do cipoal tributário brasileiro.
A melhora das expectativas, neste instante, sinaliza um bom começo.
Para que elas prossigam sorrindo, um fator tão imprevisível no Brasil será preponderante: a política.