terça-feira, fevereiro 25, 2025
spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
InícioÚltimas NotíciasMetroviários decidem encerrar greve em São Paulo a partir da meia-noite

Metroviários decidem encerrar greve em São Paulo a partir da meia-noite

O Sindicato dos Metroviários de São Paulo decidiu, após assembleia na noite desta terça-feira (3), pelo encerramento da greve a partir da 0h de quarta-feira (4).

Foram 2.952 votos dos associados ao todo, com 2.391 pessoas optando pelo fim da paralisação. Outras 587 quiseram a continuidade. Foram 34 abstenções.

A maioria da categoria (1.161 pessoas) votaram para não ter nem assembleia e nem greve na próxima semana, o que foi acatado pelo sindicato.

Estudos sobre greve continuarão

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), classificou, na manhã desta terça-feira, a greve deflagrada por funcionários do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) de “abusiva, ilegal e política”.

Funcionários da Sabesp também aderiram à paralisação contra as privatizações em estudo no governo paulista. “Vamos continuar estudando as privatizações (Metrô e CPTM) e a da Sabesp está mais adiantada, com consulta às prefeituras e ao TCM”, destacou.

Nesta manhã, as linhas da CPTM e as do Metrô, que não foram privatizadas, se encontravam paralisadas ou em operação parcial. No total, a paralisação do Metrô e da CPTM afetaram nove linhas.

“Infelizmente aquilo que a gente esperava tá se concretizando. Temos aí uma greve de Metrô, CPTM, uma greve ilegal, uma greve abusiva, uma greve claramente política, uma greve que tem como objetivo a defesa de um interesse muito corporativo. E quem tá entrando em greve tá se esquecendo do mais importante que é o cidadão”, disse o governador na entrevista.

Ele disse que não liberou as catracas “porque isso colocaria os cidadãos em risco”. Essa decisão foi criticada pelos sindicalistas, pois segundo eles, com a liberação das catracas, os serviços não seriam paralisados.

Ao reiterar que a greve tem motivação política, o governador de São Paulo também que as direções dos sindicatos são compostas por partidos que “não dialogam” com a população, tanto que não cumpriram o acordo judicial de manutenção básica dos serviços no Metrô e na CPTM.

“Ano que vem tem eleição (municipal) e os sindicatos já programam outras greves, é um abuso”, frisou.

Na entrevista, Tarcísio disse que o governo está totalmente focado nas medidas de contingência para minimizar “ao máximo” o impacto da greve no transporte sobre trilhos e nos serviços de abastecimento de água e tratamento de esgotos na capital.

Justiça impede catraca livre

O desembargador Celso Ricardo Peel Furtado de Oliveira, do Tribunal do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), proibiu a liberação das catracas durante a paralisação, que havia sido solicitada pelo sindicato.

De acordo com o magistrado, “a arrecadação pela prestação de serviço público não se insere no rol de direitos para exercício do direito de greve, acarretando, se deferido fosse, grave ofensa à ordem econômica”.

No Metrô, deveria ser assegurada 100% da frota entre às 6h e 9h e das 16h às 19h e 80% nos demais períodos. Foi definida uma multa de R$ 500 mil caso exista descumprimento. Entretanto, nenhuma linha funcionou.

Veja também: À CNN, prefeito de São Paulo chama greve dos metroviários de “política extremista”

data-youtube-width=”500px” data-youtube-height=”281px” data-youtube-ui=”nacional” data-youtube-play=”” data-youtube-mute=”0″ data-youtube-id=”vgoGRBCaBjs”

Fonte: CNN

VEJA TAMBÉM

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

spot_img
spot_img

POPULAR

COMENTÁRIOS