Da Redação Avance News
O mercado brasileiro de milho registrou um ritmo de negócios bastante travado durante a semana.
Segundo a Safras Consultoria, os produtores voltaram a elevar os preços do cereal, reduzindo as fixações de venda, enquanto os consumidores se mostraram pouco ativos no mercado, acreditando em preços mais baixos assim que a colheita da safrinha ganhar força no Brasil.
O ritmo de negócios na exportação segue bastante enfraquecido, ainda que tenha havido uma leve melhora no line-up nas últimas duas semanas.
Para a Safras Consultoria, o foco do mercado para as próximas semanas segue sendo o clima, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, e o fator cambial.
No cenário internacional, o viés seguiu baixista aos preços, com os investidores devolvendo os lucros registrados no início da semana, uma vez que as condições seguem favoráveis tanto ao plantio quanto ao desenvolvimento das lavouras de milho nos Estados Unidos.
Preços internos
Preços Internos
O valor médio da saca de milho no Brasil foi cotado a R$ 56,49 no dia 16 de maio, alta de 1,06% frente aos R$ 55,89 registrados na semana passada.
Mercado Disponível ao Produtor
- Cascavel, Paraná: O preço do milho subiu 3,51%, de R$ 57 para R$ 59.
- Campinas/CIF: A cotação avançou 3,23%, de R$ 62 para R$ 64.
- Mogiana Paulista: O cereal foi cotado a R$ 58, aumento de 1,75% frente aos R$ 57 da semana passada.
Quedas nos Preços
- Rondonópolis, Mato Grosso: A cotação da saca baixou 2,33%, de R$ 43 para R$ 42.
- Uberlândia, Minas Gerais: O preço na venda baixou 1,89%, de R$ 53 para R$ 52 a saca.
Preços estáveis
- Erechim, Rio Grande do Sul: O preço continuou em R$ 65 na venda.
- Rio Verde, Goiás: O preço continuou em R$ 48 na venda.
Exportações
As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 20,228 milhões em maio (7 dias úteis), com média diária de US$ 2,889 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 96,649 mil toneladas, com média de 13,807 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 209,30.
Em relação a maio de 2023, houve baixa de 50,1% no valor médio diário da exportação, queda de 21,1% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 36,8% no preço médio.