Da Redação Avance News
O ministro da Cultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou da Reunião de Exórdio dos Trabalhos Anuais do Recomendação Superior do Agronegócio (Cosag), nesta segunda-feira (05.02), na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Entre outros temas, Fávaro falou sobre o Projecto Pátrio de Fertilizantes, que visa reduzir a submissão brasileira do insumo, dando competitividade e sustentabilidade à produção pátrio.
“Estou cá representando o vice-presidente Geraldo Alckmin, que lidera o Recomendação Pátrio de Fertilizantes e Nutrição de Vegetação, o Confert. Temos o objetivo de aumentar a produção de fertilizantes em 50% até 2050. São 40 milhões de toneladas a mais e 100 milhões de toneladas de calcário agrícola aos nossos produtores”, destacou o ministro Fávaro. “Esse objetivo geraria 50 milénio postos de trabalho direto e 500 milénio indiretos”, completou.
O Confert aprovou em novembro as diretrizes, metas e ações do novo Projecto Pátrio de Fertilizantes (PNF). Atualmente, mais de 87% dos fertilizantes usados pela cultivação são importados, custando mais de R$ 120 bilhões anuais. O horizonte do PNF é chegar a 2050 com uma produção pátrio capaz de atendar entre 45% e 50% da demanda interna, além de gerar oportunidades e empregos para os brasileiros.
O ministro Fávaro também destacou em seu exposição o trabalho que vem sendo feito pela Embrapa para que o PNF alcance seus objetivos. Exemplificou com a geração do Meio de Vantagem em Fertilizantes, que deve ter sua inauguração em julho de 2024.
“Certamente isso vai baratear e prometer o uso de tecnologias próprias para a cultivação brasileira. Estamos trabalhando para essa autonomia”, pontuou o ministro do Planta.
Ainda, foi frisado o trabalho realizado pela Frota Embrapa FertBrasil, que é uma jornada que percorre as principais regiões agrícolas do país, levando ao produtor rústico tecnologias e conhecimento para aumentar a eficiência do uso de fertilizantes, enfatizar a relevância do manejo sustentável dos solos e melhorar a produtividade. Estima-se que, em 2023, a frota proporcionou no campo aumento da eficiência que pode ter chegado a uma economia de U$ 1 bilhão para o produtor rústico brasílio.
Fávaro também destacou o tratado firmado entre Brasil e Bolívia, na última semana, para ampliar a produção de fertilizantes em ambos os países, com o fornecimento de gás originário, a retomada das obras da fábrica de Três Lagoas (MS) e o estudo de viabilidade para a implantação de uma vegetal em Mato Grosso.