O nome da suspeita não foi divulgado e, segundo o delegado responsável pela investigação, André Veloso, ela não apresentou advogado de defesa.
A Polícia Civil informou que a suspeita e a vítima trabalhavam em uma empresa do ramo têxtil e tiveram uma discussão no dia 13 de fevereiro, quando o crime aconteceu, e a suspeita foi presa nesta quinta-feira (27).
Segundo o delegado, ao ser presa, a suspeita falou que tinha ficado muito brava com a discussão, mas que ficou em silêncio durante o interrogatório. O delegado informou ainda que o motivo da briga foi assunto banal de trabalho.
“Elas foram amigas, mas ultimamente elas não estavam dando certo e, nesse dia, elas tiveram uma briga bastante intensa”, esclareceu.
Após a discussão, a vítima foi beber água e sentiu uma ardência na boca, causando diversas queimaduras. Nas imagens das câmeras de segurança, é possível ver quando a mulher entra em uma sala e manuseia as garrafas.
De acordo com o delegado, a suspeita também entrou em uma área exclusiva da gerência, onde encontram-se os produtos químicos da empresa, e que ela não poderia acessar.
O delegado André afirmou que o solvente colocado na água da vítima poderia ter levado à morte, se tivesse ingerido uma quantidade maior. A suspeita responde por tentativa de homicídio qualificado e está presa preventivamente, à disposição da Justiça.