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Mundo vê surto de coqueluche; veja sintomas e quem deve se vacinar

Tânia Rêgo/Agência Brasil – 26/01/2022

Crianças são principal alvo da coqueluche

Os casos de coqueluche
aumentaram no Brasil
e no mundo, e organizações de saúde veem necessidade de alerta. A cidade de São Paulo
, por exemplo, registrou 105 casos entre janeiro e junho de 2024; ano passado, foram 1.

O Rio de Janeiro
segue o aumento expressivo. A capital não tinha casos desde 2021, mas registrou 34 em 2024.

Surto de coqueluche no mundo

Os casos de coqueluche
aumentaram globalmente. Na União Europeia
, 17 paóss registraram 32.037 apenas entre janeiro e março deste ano.

A China
teve 13 óbitos entre 32.380 caso registrados.

Quem precisa tomar a vacina contra coqueluche?

A vacina contra coqueluche
está inclusa no calendário vacinal do SUS,
na imunização pentavalente.
Ela protege contra coqueluche, hepatite B, difteria, tétano, infecções  por bactéria H e influezae tipo B. Todas as doenças são graves.

A imunização é em três doses administradas nos primeiros dias de vida
. No Brasil,
o calendário prevê aos dois meses de vida, e doses seguintes espaçadas por 60 dias.

A vacina contra coqueluche
precisa de reforços como tríplice bacteriana, também, aos 15 meses e quatro anos. Ele serve para difteria, tétato e DTP.

Gestantes e puerpérias também são indicadas a tomar a vacina tríplice bacteriana a partir da semana 20 de gestação. A ideia é estender a imunização ao bebê. Caso não tome na gravidez, é recomendada a dose até 45 dias após o parto.

Profissionais da saúde também devem tomar a vacina
como reforço ou complemento, assim como pessoas que convivem, em escolas e creches, com crianças até quatro anos.

Na dúvida, visite o posto de saúde – UBS ou AMA
– mais próximo da sua casa munido da carteira de vacinação, se possível.

Quais são os sintomas de coqueluche?

O sintoma principal da coqueluche
é a “tosse comprida”: crises de tosse seca incontroláveis intercaladas com ingestão de ar que produz chiado. Além disso, pode ocorrer vômito e falta de ar.

As crises de tosse da coqueluche
podem levar à cianose, falta de oxigenação no sangue que pode levar a diversos problemas gerai, além de deixar a pessoa azulada.

Além disso, uma imunização fraca pode levar a pessoa a desenvolver pneumonia e convulsões, comprometer o sistema nervoso e causar morte.

Como a coqueluche é transmitida?

A coqueluche
é transmitida por meio de gotículas de saliva e internalizada por vias respiratórias. 

O tratamento é por antibióticos, e interferência precoce é essencial, pois pode reduzir tanto a transmissibilidade quanto a gravidade.

Os principais alvos da doença são bebês
com menos de um ano devido à vacina incompleta.

Fonte: iG

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