quarta-feira, 16 outubro 2024
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Não se deixe enganar! Conheça 10 motivos para comer carne vermelha

Da Redação Avance News

É consenso entre historiadores que a carne entrou para a dieta dos seres pré-humanos há cerca de 2,6 milhões de anos. De lá para cá, o alimento teve um papel fundamental no desenvolvimento das pessoas, em especial do cérebro.

O segredo é que a proteína, abundante no produto, foi essencial para fornecer mais calorias (com menos esforço) ao corpo, favorecendo o crescimento do mais importante órgão humano, que exige muitos nutrientes.

Mesmo acompanhando homens e mulheres desde a Idade da Pedra, ainda existe muita desinformação sobre o consumo de carne, especialmente a bovina.

Para explicar o que é verdade e o que é mentira, a nutricionista Letícia Moreira, especializada em dietas low carb e cofundadora da Primal Endurance, desvenda 10 mitos associados ao alimento.

De acordo com ela, que acompanha a dieta do primeiro Ultraman carnívoro do mundo, Alessandro Medeiros, o importante é adotar uma alimentação “baseada em comida de verdade, optando por ingredientes frescos, naturais e com mínimo de processamento para manter uma boa saúde”.

Fatos sobre a carne bovina

  1. Carne não aumenta o colesterol: a carne vermelha não está associada ao aumento do colesterol. O seu consumo não impacta negativamente esses níveis em indivíduos saudáveis. “O mito de que a carne vermelha eleva o colesterol é desmistificado quando analisamos a dieta como um todo. A qualidade das gorduras e a presença de carboidratos processados têm um impacto muito maior na saúde cardiovascular”, afirma a nutricionista.
  2. Carne não apodrece no intestino: ela é digerida de forma eficiente no sistema digestivo humano, e o tempo de digestão é semelhante ao de outros alimentos proteicos, como ovos e laticínios. “O processo digestivo humano é bastante eficiente. O que realmente importa é a saúde intestinal e a composição da dieta. A carne não apodrece no intestino, mas sim contribui para a saúde do organismo”, diz Letícia.
  3. Não aumenta o ácido úrico: embora a carne vermelha contenha purinas, que podem aumentar os níveis de ácido úrico em algumas pessoas, o seu consumo moderado não é um fator determinante no desenvolvimento de gota. “O consumo de carne vermelha em quantidades adequadas não causa aumento do ácido úrico. É essencial considerar o contexto geral da dieta, a genética e os hábitos de vida do indivíduo”.
  4. Carne não aumenta a ferritina: a carne vermelha é uma fonte rica de ferro heme, que é melhor absorvido pelo organismo. No entanto, para a maioria das pessoas saudáveis, o consumo regular do alimento não causa aumento excessivo nos níveis de ferritina, que é a proteína que armazena ferro no corpo. De acordo com Letícia, a excreção de ferro é regulada pelo organismo e os excessos são raros. “A ferritina é uma proteína de armazenamento de ferro, e sua elevação não está ligada ao consumo de carne, mas sim a processos inflamatórios e se deve investigar o estado de saúde geral do indivíduo”.
  5. Não causa doenças renais: não há evidências conclusivas que demonstrem que o consumo moderado de carne vermelha cause doenças renais em indivíduos saudáveis. Estudo da National Kidney Foundation sugere que o risco de doença renal é mais associado a fatores como hipertensão e diabetes do que ao consumo de carne. “A carne é uma fonte de proteína de alta qualidade, e em pessoas saudáveis não causa doenças renais. A questão é individual, ou seja, cada pessoa deve observar, junto de um profissional, suas necessidades e condições de saúde”, considera a nutricionista.
  6. Carne pode fazer parte de uma alimentação saudável: a profissional afirma que a carne vermelha deve ser parte de uma dieta saudável, fornecendo proteínas de alta qualidade e nutrientes essenciais, como ferro, zinco e vitaminas do complexo B. “Ela é um componente valioso na dieta, especialmente quando equilibrada com comida de verdade. Fornece nutrientes essenciais que são difíceis de obter de outras fontes”.
  7. Não engorda: o ganho de peso é resultado de um balanço calórico positivo, não apenas do consumo de carne. Quando integrada a uma dieta saudável e a um estilo de vida ativo, a carne vermelha não é um fator isolado que leva ao ganho de peso. Além disso, a proteína encontrada na carne pode ajudar na saciedade, reduzindo a ingestão total de calorias. “A carne em si não é a vilã da balança. O que realmente importa é a quantidade total de calorias consumidas e a qualidade da dieta como um todo”.
  8. Carne é grande aliada dos exercícios: Letícia destaca que por ser uma excelente fonte de proteína, a carne é fundamental para a recuperação e construção muscular. Pesquisas indicam que a proteína da carne é eficaz na promoção da síntese proteica muscular. “Para atletas e praticantes de atividades físicas, a carne é um aliado indispensável. Ela fornece os nutrientes necessários para a recuperação e o desenvolvimento muscular”.
  9. Rica em nutrientes: a carne vermelha é uma fonte concentrada de nutrientes que são essenciais para a saúde. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), 100 gramas do alimento contêm uma quantidade significativa desses nutrientes. “A carne é uma verdadeira fonte de nutrientes, incluindo proteínas, gordura, ferro, zinco e vitaminas B12 e B6, oferecendo uma variedade de vitaminas e minerais que são fundamentais para a saúde e o bem-estar geral”.
  10. Não causa diabetes: não há relação direta entre o consumo da proteína e o desenvolvimento de diabetes tipo 2. Estudos mostram que a dieta como um todo, incluindo a quantidade de carboidratos e a qualidade da alimentação, é mais influente no risco de diabetes do que a carne em si. “O importante é focar na qualidade da carne e na variedade da dieta. O consumo, quando integrado a uma dieta saudável, não é um fator de risco para diabetes. O importante é reduzir açúcares e carboidratos processados”.

Para Letícia, os brasileiros têm uma vantagem a mais ao consumir o alimento. “A carne brasileira é reconhecida mundialmente por sua qualidade. O manejo e os padrões de produção atendem às exigências do mercado externo, e isso se reflete na qualidade que o consumidor brasileiro também recebe”.



Fonte: Canal Rural

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