A nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou nesta segunda-feira (27) que a estatal seguirá “a lógica empresarial” ao tratar da distribuição de dividendos. Ela também prometeu dialogar para encontrar soluções que beneficiem a empresa.
“Nós vamos respeitar a lógica empresarial. Não há como gerir uma empresa dessas sem respeitar a lógica empresarial. Dando lucro, sendo tempestivo, atendendo os interesses tanto dos acionistas públicos quanto dos privados, nós vamos fazer”, explicou em coletiva de imprensa.
“Agora, agilizar isso nessa direção. A palavra-chave é conversa. Nós vamos ter que conversar muito, entender muito as demandas de cada um e colocar a Petrobras à disposição dos interesses dos seus acionistas dentro da lógica empresarial”, completou.
Magda prometeu fazer com que a Petrobras tenha lucro para poder fazer investimentos. “Se existe uma coisa que eu tenho certeza e garanto é que essa empresa vai dar muito lucro. Se tem lucros, tem dividendos. Nós queremos ter lucros”, pontuou.
Chambriard relatou que ainda não conheceu os atuais diretores, por isso não fará nenhuma mudança por enquanto. Ela quer analisar os perfis e definir quem estará ao seu lado.
Magda assumiu oficialmente a presidência da Petrobras na última sexta (24) e apontou a importância de explorar novas áreas de petróleo, como a bacia Foz do Amazonas e a bacia de Pelotas. Ela relatou que tem a intenção de garantir a sustentabilidade e expansão de produção.
“O esforço exploratório dessa empresa tem que ser mantido, tem que ser acelerado. Temos novas fronteiras importantes a perseguir, dentre elas a questão do Amapá, na bacia Foz do Amazonas, temos a bacia de Pelotas”, comentou.
Ela ainda negou que as mudanças climáticas que estão ocorrendo nos últimos anos sejam por culpa da exploração de petróleo.
Sob sua liderança, a Petrobras continuará a seguir a política de preços de combustíveis estabelecida em 2022, que conseguiu manter os preços estáveis e acessíveis sem prejudicar a saúde financeira da companhia.
Magda sucede Jean Paul Prates, que foi destituído em meio a polêmicas sobre a distribuição de dividendos e embates com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG).
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