A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou, nesta quarta-feira (9), que identificou uma nova variante da Covid-19
. Se trata da EG.5 e, de acordo com a organização, há uma alta constante nos casos desta variante.
OMS informou que, até segunda-feira (7), 7 mil sequências foram compartilhadas por 51 países. A maior incidência de casos ocorre nos Estados Unidos, Canadá, China, Coreia do Sul e Japão.
Entretanto, a organização da saúde aponta que a variante apresenta um baixo nível de risco e que não deve representar uma grande ameaça à saúde pública. Especialistas apontam que a EG.5 não é mais nociva do que as variações da Ômicron, por exemplo.
“Não detectamos uma mudança na gravidade da EG.5 em comparação com outras sublinhagens da Ômicron que estão em circulação desde o final de 2021”, destacou Maria Van Kerkhove, líder técnica da OMS para a doença.
Já Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, alertou que desde maio deste ano, quando declarou o fim da emergência de saúde global da Covid, diminuiu o número de países que informam à OMS dados sobre mortes e casos referentes à doença.
“No mês passado, apenas 25% dos países e territórios relataram mortes à OMS e apenas 11% relataram hospitalizações e internações em UTI. Isso não quer dizer que outros países não tenham óbitos ou internações, quer dizer que não estão reportando à OMS”, ressaltou Tedros durante coletiva de imprensa.
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Na sequência, ele afirmou que permnece o risco de surgimento de uma variante mais perigosa que cause o “aumento repentino de de casos e mortes”. Ghebreyesus ainda listou sete recomendações para os países seguirem a respeito da Covid.
Entre elas estão: vigilância colaborativa de casos e óbitos da doença, aqualização de planos nacionais de resposta ao crescimento dos casos, prosseguimento das campanhas de vacinação e a retomada do envio de dados sobre a Covid para a Organização Mundial da Saúde.