terça-feira, fevereiro 25, 2025
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Operações contra fraudes e corrupção resultaram em R$ 128 milhões em bens bloqueados em 2023

Da Redação Avance News

Nove operações realizadas em 2023 pela Polícia Civil de Mato Grosso para apuração de crimes contra a governo pública resultaram em R$ 128,7 milhões em bens sequestrados judicialmente, 11 prisões e evitaram um prejuízo aos cofres públicos estimado em R$ 32,6 milhões com a suspensão de pagamentos ou contratos.

As investigações sobre crimes contra a governo pública em contexto estadual são de atribuição da Delegacia Especializada de Combate à Prevaricação (Deccor) que, no pretérito, deflagrou operações para cumprimento de ordens judiciais de procura e inquietação, prisões e sequestro ou bloqueio de bens e contas bancárias contra alvos nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Sinop, Colíder, Subida Floresta, entre outras no estado.

Cuiabá 

Nos meses de fevereiro, março, julho e novembro, a Deccor deflagrou as operações Hypnos 1 e 2, Smartdog, Overpay e Relâmpago X para apurar irregularidades e desarticular um esquema criminoso na extensão da saúde no município de Cuiabá.

A Operação Hypnos cumpriu ordens judiciais contra envolvidos em um esquema na Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP), ocorrido em 2021. Relatórios de auditoria da Controladoria Universal do Estado apontaram indícios de desvios de recursos públicos na ECSP e foram constatadas irregularidades em alguns pagamentos, na ordem de R$ 1 milhão. 

Já a Operação Smartdog apurou irregularidades em contrato da saúde de Cuiabá para chipagem eletrônica de animais. A Deccor instaurou sindicância para apurar o procedimento de inexigibilidade de licitação e o contrato comemorado entre o órgão da saúde municipal e a empresa Petimune, com valor estimado em mais de R$ 30 milhões. 

Dezesseis mandados judiciais foram cumpridos em novembro pretérito na Operação “Relâmpago X”, que investigou irregularidades na Secretaria Municipal de Saúde da capital mato-grossense na contratação de serviços de raio-X e ultrassonografia. As investigações da Deccor apontaram indícios de irregularidades em um processo licitatório, estimado em R$ 2,6 milhões e promovido pela Secretaria de Saúde de Cuiabá em 2022.

Durante as diligências, a delegacia especializada apurou indícios de conivência de agentes públicos, que ocupavam à era os cargos de secretário de saúde, secretário apenso, pregoeiro, gestores de contrato e assessores jurídicos do órgão municipal, e atuaram com o meandro de condutas em favor a uma empresa contratada.

Várzea Grande

A Operação Janela, em maio de 2023, investigou meandro de medicamentos da Unidade de Pronto Atendimento do bairro Ipase, em Várzea Grande, e cumpriu 22 mandados judiciais de prisões, buscas, sequestro de bens e suspensão de treino da função pública.

Conforme a apuração da Deccor, os indícios apontaram que os medicamentos eram receptados por um empresário do ramo de medicamentos e utilizava “laranjas” para remunerar vantagem indevida a agentes públicos, por intermédio de transferências bancárias e compra de veículo, visando a ocultação ilícita dos bens e valores.

Nas diligências, foi constatado que no período de pandemia da Covid-19 foi ocasião uma janela nos fundos da farmácia, supostamente para evitar o contato entre pacientes e servidores. Todavia, evidências indicam que a passagem foi utilizada para os desvios de medicamentos.

Espelho 2

A segunda temporada da operação, realizada em março de 2023, apurou fraudes e desvios de valores em contratos de prestação de serviços médicos em hospitais públicos. Foram sequestrados judicialmente 24 veículos e 20 imóveis, com valor estimado em R$ 35 milhões, além de suspensão de contratos, bloqueio de pagamentos e suspensão de treino da função pública.

A investigação que deu origem à Operação Espelho teve início em 2021, depois a Deccor receber denúncia de que a empresa contratada para fornecer médicos plantonistas em clínica universal ao Hospital Metropolitano de Várzea Grande estava fornecendo profissionais em número subalterno ao contratado. Durante diligências no hospital, a equipe a Deccor e da Controladoria Universal do Estado requisitou os registros de ponto dos médicos e, com base nessa documentação, a CGE elaborou um relatório de auditoria que constatou as irregularidades.

Gorgulho

A Deccor apurou a constituição de uma associação criminosa formada para desviar cestas básicas da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania. A investigação teve início depois uma denúncia encaminhada pelo Gabinete Militar do Governo do Estado sobre um servidor público que exercia o missão de assessor técnico da Secretaria de Estado de Esporte, Cultura e Lazer e, atendendo a pedido de um assessor parlamentar, desviou 240 cestas básicas do repositório da Coordenadoria de Segurança Nutrir da Setasc. 



Fonte: SESP MT

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