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Outros vereadores de Cuiabá podem estar envolvidos em esquema de propina, aponta inquérito

Depoimento de funcionário da HB20 indica divisão de R$ 250 mil entre parlamentares para aprovação de projeto

Por ANGELA JORDÃO
Da Redação por MidiaJur

Outros vereadores de Cuiabá podem estar envolvidos no suposto esquema de corrupção que levou ao afastamento do ex-presidente da Câmara, Chico 2000 (PL), e do vereador Sargento Joelson (PSB). A informação foi revelada por João Jorge Souza Catalan Mesquita, funcionário da empresa HB20 Construções, em depoimento à Polícia Civil no inquérito que originou a Operação Perfídia, deflagrada nesta semana.

Segundo as investigações, a construtora teria pago R$ 250 mil em propina aos dois parlamentares para garantir a aprovação de uma matéria legislativa. O projeto, após aprovado, possibilitou o pagamento de R$ 4,8 milhões à empresa, referentes a serviços prestados na Avenida Contorno Leste, em Cuiabá.

Em depoimento à Polícia Civil, João Jorge afirmou que foi procurado por Sargento Joelson, que solicitou o pagamento da propina. Ainda segundo o relato, o vereador teria informado que o valor seria dividido com outros parlamentares, com o objetivo de garantir o quórum necessário para a aprovação da proposta.

O inquérito destaca que “é possível a identificação de outros envolvidos nas infrações penais, notadamente em virtude do fato de que o vereador Joelson aduziu, ao intermediador João Jorge, que o montante recebido também seria destinado a outros parlamentares”.

Operação cumpriu 27 mandados

A Operação Perfídia foi autorizada pela juíza Edna Ederli Coutinho, do Núcleo de Inquéritos Policiais. Na última terça-feira (29), policiais cumpriram 27 ordens judiciais, entre elas mandados de busca e apreensão, sequestro de bens, valores e imóveis, além da quebra de sigilos telefônicos e eletrônicos.

Além dos dois vereadores, também são investigados um empresário e dois funcionários da HB20 Construções. O afastamento de Chico 2000 e de Sargento Joelson do exercício do mandato é válido por 180 dias, enquanto as investigações continuam em andamento.

A apuração foi motivada por uma denúncia feita pelo atual prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (União Brasil), ainda durante seu mandato como deputado federal.

Fonte: MídiaJur

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