Da Redação Avance News
O falecimento do papa Francisco marca o fim de um ciclo de mais de uma década à frente da Igreja Católica, pautado por uma forte defesa de temas ambientais e sociais que dialogam diretamente com o futuro do agronegócio global.
Nascido Jorge Mario Bergoglio, o pontífice escolheu o nome Francisco em homenagem a São Francisco de Assis — símbolo da humildade, simplicidade e do cuidado com os pobres e com a natureza.
Ao longo de seu pontificado, Francisco destacou-se por trazer para o centro do debate religioso e político questões como a preservação ambiental, os efeitos das mudanças climáticas, a fome no mundo e a busca por um modelo de desenvolvimento sustentável.
Em 2015, publicou a encíclica Laudato Si’, considerada um dos documentos mais relevantes do século XXI sobre a crise ecológica. O texto convocou governos, empresas e cidadãos a assumirem responsabilidades na proteção dos recursos naturais e no combate às desigualdades provocadas pelas mudanças climáticas.
Essas diretrizes ganharam atenção especial em setores estratégicos como o agronegócio, diretamente impactado pela necessidade de produção sustentável e pelas exigências de segurança alimentar global. O papa destacou em diversas ocasiões a importância de se garantir acesso justo à terra, à água e aos alimentos, sem comprometer o meio ambiente ou as futuras gerações.
Para analisar os desdobramentos desse legado e seu impacto sobre o setor produtivo, o comentarista do Canal Rural, Miguel Daoud, participou da edição do Mercado & Companhia desta segunda-feira e destacou a conexão entre os princípios defendidos pelo papa e os desafios enfrentados pelo mundo.
” Eu espero que o sucessor do papa Francisco siga o mesmo trabalho com foco no amor, na religião e no respeito. Uma condução dentro da dignidade dos valores da sociedade”, disse o comentarista.
Assista ao vídeo com a análise completa de Miguel Daoud no topo desta página.