Beatriz Passos | RDNews
A Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) ainda realizará exames para esclarecer se a jovem Bruna de Oliveira, de 24 anos, morreu antes ou depois de ser arrastada pelas ruas de Sinop (MT), na madrugada de domingo (02). O suspeito do crime, Wellington Honorato dos Santos, de 32 anos, foi preso em flagrante e confessou que prendeu Bruna desacordada em sua moto, acorrentada pelo pescoço.
Em entrevista ao programa MT1, da TV Centro América, o perito André Fúrio esclareceu que somente os resultados dos exames poderão comprovar as cirscuntâncias e quando a jovem morreu.
“Na quitinete, havia manchas de sangue. O agressor provavelmente lavou. Colhemos e vamos analisar e fazer o teste para sangue humano. A quitinete estava vazia, ele [suspeito] levou a mudança. Para ter certeza se ela estava morta ou não no momento do arrastamento, tem que ser feito o exame das lesões, se elas são pós-morte ou não”, disse.
“Isso é um trabalho do médico legista, um trabalho delicado. Tem escoriações profundas nos dorçais, na panturrilha, calcanhar. A análise dessas lesões vai nos dar certeza [ou não] da morte no momento do arrastamento”, completou.
O caso
Bruna foi morta a facadas e teve o corpo arrastado por três quadras. A apuração da Polícia Civil aponta que Bruna teria saído com o suspeito no sábado (01) e não foi mais vista. Familiares entraram em contato com o rapaz, que teria dito que deixou a vítima em casa por volta das 22h. No entanto, o corpo dela foi encontrado jogado em uma valeta, em um matagal na rua das Orquídeas.
Uma câmera de segurança flagrou o momento em que Bruna é arrastada pelo suspeito em uma moto. Ela foi amarrada pelo pescoço com uma corrente presa na moto do homem e foi levada por cerca de três quadras, até onde foi desovada.
Durante as investigações, câmeras de segurança flagraram o momento no qual um caminhão, supostamente de frete de mudança, deixa a casa de Wellington. As imagens foram registradas no domingo, por volta das 06h da manhã. Já o crime ocorreu por volta das 4h55.