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terça-feira, 15 abril 2025
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Peso argentino cai 11,3%, após flexibilizar controle cambial

Agencia Brasil/reprodução

Medida se deu após acordo com o FMI por empréstimo de R$ 116,8 bilhões

O peso argentino registrou uma queda de 11,32% em relação ao dólar nesta segunda-feira (14). A nova cotação do dólar chegou a 1.233,36 pesos.

A desvalorização ocorreu após o país firmar um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para a liberação de um empréstimo de R$ 116,8 bilhões.

A nova política altera a forma de controle do câmbio, iniciado em 2019.

Na última sexta-feira (11), o dólar oficial foi cotado a 1.107,96 pesos, enquanto o dólar blue recuou 6,55%, alcançando 1.285 pesos no mesmo dia da mudança.

A medida também possibilita às empresas a transferência de dividendos para o exterior sem restrições em 2025.

O ministro da Economia, Luis Caputo, informou que a cotação do dólar poderá oscilar “dentro de uma faixa móvel de 1.000 a 1.400” pesos, com reajuste mensal de 1%.

Jason Vieira, economista-chefe da Lev Asset Management, destacou ao Poder360 que “inevitavelmente” a desvalorização ocorreria, explicando que “o fim de controle de capitais tem como consequência a desvalorização cambial, afinal a valorização era mantida artificialmente”.

O economista André Perfeito ressaltou que “a desvalorização é uma etapa necessária para o tipo de flexibilização que o governo argentino quer”, acrescentando que a medida visa evitar os custos excessivos de um câmbio excessivamente controlado.

Perspectivas para a economia

Ecio Costa, economista e professor da UFPE, apontou ao Poder360 que a flexibilização pode provocar um impacto inicial na inflação para determinados produtos e serviços, mas que, a médio e longo prazo, trará maior segurança e atratividade para investidores estrangeiros.

Segundo Costa, a nova paridade entre 1.000 e 1.400 pesos confere “ maior volatilidade ” à moeda, ao mesmo tempo em que retira a necessidade de intervenções constantes do governo para compensar a falta de reservas cambiais.

O FMI, inclusive, projeta um crescimento de 5,5% para a economia do país neste ano.



Fonte: iG

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