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sexta-feira, 13 junho 2025
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Polícia apreende 44 mil munições com grupo que vende armas para facção

João Aguiar | RDNews

A Polícia Civil apreendeu 10 armas de fogo e mais de 44 mil munições com o grupo que foi alvo da Operação Desarme, deflagrada na manhã de terça-feira (10). Seis pessoas foram presas, por suspeita de fazer parte de um grupo criminoso voltado para o comércio ilegal de armas de fogo e munições, em Rondonópolis (MT).

Segundo a assessoria da corporação, foram apreendidas 10 armas de fogo, entre armamentos longos e curtos, mais de 44 mil munições, além de diversos tubos de pólvora, vários cartuchos de munições e uma máquina de prensa. O material é considerado um verdadeiro arsenal, avaliado em mais de R$ 250 mil.

A operação foi deflagrada para cumprimento de 10 ordens judiciais, sendo quatro mandados de prisão e seis de busca e apreensão expedidos pela 3ª Vara Criminal de Rondonópolis.

Entre os presos, estão um casal e outras duas pessoas suspeitas de intermediar e comercializar armas e munições para todo o tipo de público, incluindo integrantes de facções criminosas, sendo identificadas nas investigações armas de fogo, utilizadas em homicídios na região.

Outras duas pessoas foram presas em situação de flagrante, que posteriormente foram convertidas em prisões preventivas.

As investigações conduzidas pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Rondonópolis iniciaram em maio de 2024 para apurar um crime de furto mediante fraude ocorrido em uma lotérica no município, porém levaram a identificação do grupo criminoso envolvido com o comércio de armas e munições de diversos tipos de calibres.

Entre os clientes que teriam negociado uma arma de fogo com os investigados está um faccionado, recluso na Penitenciária Major PM Eldo Sá Corrêa (Mata Grande), em Rondonópolis. As investigações apontaram que algumas armas de fogo, comercializadas pelo grupo criminoso, foram utilizadas em homicídios no município e região.

As armas eram oferecidas e negociadas pelos investigados por meio de conversas via WhatsApp, onde eram enviadas fotografias do armamento e valores. Nas investigações, também foi identificado uma casa de pesca, onde as armas e munições seriam comercializadas de forma ilícita.

A delegada responsável pelas investigações, Anna Paula Marien, destacou que além do vasto material bélico apreendido durante o cumprimento das ordens judiciais, a operação também resultou na apreensão de aparelhos celulares e outros documentos dos investigados, que podem auxiliar no avanço das investigações.

“O material apreendido na operação, incluindo os aparelhos celulares dos principais alvos, foram encaminhados para a perícia, com o fim de levantar novas informações, que possam levar a outros possíveis envolvidos, assim como outros crimes praticados pelo grupo criminoso”, disse a delegada.

As investigações seguem em andamento para identificar outros possíveis envolvidos nos crimes.

Fonte: RDN

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