Da Redação Avance News
O mercado brasiliano de soja esteve travado nesta segunda-feira (29). Os preços recuaram acompanhando a Bolsa de Chicago e o movimento dos prêmios.
O progresso da colheita no país pesa sobre as cotações. Exclusivamente aqueles produtores com urgência de pequeno prazo estão vendendo.
A expectativa do produtor é de que os preços parem de tombar, o que não vem acontecendo. A subida do dólar freou uma queda mais expressiva no mercado interno.
Veja os preços da soja disponível
- Passo Fundo (RS): caiu de R$ 121 para R$ 120
- Região das Missões: baixou de R$ 120 para R$ 119,50
- Porto de Rio Grande: caiu de R$ 124 para R$ 123
- Cascavel (PR): desvalorizou de R$ 108 para R$ 107,50
- Porto de Paranaguá (PR): decresceu de R$ 119 para R$ 117
- Rondonópolis (MT): seguiu em R$ 103,50
- Dourados (MS): diminuiu de R$ 104 para R$ 101
- Rio Virente (GO): passou de R$ 103 para R$ 100
Bolsa de Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais baixos.
O mercado acumulou a terceira sessão seguida de perdas superiores a 1%, com a posição março operando aquém de US$ 12 por bushel, o que não ocorria desde junho do ano pretérito.
A queda foi mais uma vez estimulada pelo cenário fundamental. Voltou a chover no Brasil e na Argentina, favorecendo as lavouras. A ingresso de uma grande safra sul-americana é o principal fator de pressão.
A cada dia, o resultado sul-americano se torna mais competitivo sobre o norte-americano,
pesando em Chicago.
A queda do petróleo no mercado internacional e valorização do dólar frente a outras moedas contribuíram para as perdas.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 889.717 toneladas na semana encerrada no dia 25 de janeiro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Cultivação dos Estados Unidos (USDA).
Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 1.184.956 toneladas.
Contratos futuros da soja
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 15,00 centavos de dólar, ou 1,24%, a US$ 11,94 1/4 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 12,05 por bushel, com perda de 11,25 centavos ou 0,92%.
Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 5,30 ou 1,51% a US$ 354,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 45,55 centavos de dólar, com baixa de 1,38 centavo ou 2,94%.
Câmbio
O dólar mercantil encerrou a sessão em subida de 0,79%, sendo negociado a R$ 4,9497 para venda e a R$ 4,9477 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9062 e a máxima de R$ 4,9585.