Da Redação Avance News
O mercado brasileiro de soja teve um dia bastante movimentado. Logo pela manhã, com as altas de Chicago e do dólar, ainda que os prêmios estivessem negativos, os preços subiram no Brasil.
Ao final da sessão, as condições mudaram, mas a valorização permaneceu.
Analistas de Safras & Mercado estimam que de 200 mil a 300 mil toneladas tenham sido negociadas nesta quarta-feira no Brasil. Os pagamentos seguem para meses mais à frente. Grandes lotes foram
movimentados no Paraná, no Rio Grande do Sul, em São Paulo e em Mato Grosso do Sul.
Veja o preço da saca de 60kg nas principais praças:
- Passo Fundo (RS): subiu de R$ 139 para R$ 142
- Região das Missões: avançou de R$ 138 para R$ 140
- Porrto de Rio Grande: cresceu de R$ 147 para R$ 149
- Cascavel (PR): aumentou de R$ 130 para R$ 133
- Porto de Paranaguá (PR): foi de R$ 140 para R$ 143
- Rondonópolis (MT): passou de R$ 117 para R$ 119
- Dourados (MS): estabilizou em R$ 122
- Rio Verde (GO): valorizou de R$ 116 para R$ 119
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira (5) com preços em alta, em dia de muita volatilidade.
A piora das lavouras norte-americanas, a preocupação com o clima nos Estados Unidos, a alta do petróleo e os reflexos ainda do relatório de sexta do Departamento de Agricultura norte-americano determinaram a alta.
Na segunda, antes do feriado, o Departamento divulgou dados sobre as condições das lavouras
americanas de soja. Segundo o USDA, até 2 de julho, o panorama era este:
- 50% estavam entre boas e excelentes condições (o mercado esperava 52%);
- 35% em situação regular
- 15% em condições entre ruins e muito ruins.
Na semana anterior, os índices eram de 51%, 35% e 14%, respectivamente. Na sexta, o USDA indicou área plantada nos Estados Unidos bem abaixo do estimado, deflagrando esse movimento de compras por parte de fundos e especuladores.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 1,00 centavo ou 0,06% a US$ 14,67 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,55 por bushel, com ganho de 1,25 centavo de dólar ou 0,09%.
Nos subprodutos, a posição agosto do farelo fechou com perda de US$ 1,60 ou 0,38% a US$ 410,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 65,03 centavos de dólar, com alta de 1,36 centavo ou 2,13%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão com alta de 0,68%, sendo negociado a R$ 4,8390 para venda e a R$ 4,8370 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,7830 e a máxima de R$ 4,8460.