Da Redação Avance News
O mercado brasileiro de soja teve um dia volátil nesta segunda-feira (8). Houve reporte de negócios, mas em volumes pouco significativos.
O dólar subiu, o que segurou os efeitos negativos do recuo de Chicago. Os preços subiram nas principais praças de comercialização do país. As melhores cotações vistas são para pagamento mais adiante, em julho e agosto.
Os produtores, no geral, se mostram cautelosos. Se os preços sobem, seguram a venda esperando novas altas. Se caem, vendem um pouco do seu produto por medo, conforme analistas de Safras & Mercado.
Confira as cotações da saca de soja
- Passo Fundo (RS): subiu de R$ 135,00 para R$ 137,00
- Região das Missões: avançou de R$ 133,00 para R$ 136,00
- Porto de Rio Grande: cresceu de R$ 143,00 para R$ 145,00
- Cascavel (PR): passou de R$ 130,00 para R$ 132,00
- Porto de Paranaguá (PR): valorizou de R$ 141,00 para R$ 143,00
- Rondonópolis (MT): aumentou de R$ 119,00 para R$ 120,50
- Dourados (MS): passou de R$ 126,00 para R$ 127,00
- Rio Verde (GO): subiu de R$ 123,50 para R$ 124,00
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais baixos. O clima favorável ao desenvolvimento inicial das lavouras nos Estados Unidos e ao avanço do plantio pressionou as cotações. As perdas foram limitadas pelos bons ganhos do petróleo.
Até o momento, o mercado de clima não tem indicado condições que resultem em preocupação. Os operadores também se posicionam à espera do relatório de maio do USDA, que será divulgado na sexta (12).
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 394.755 toneladas na semana encerrada no dia 4 de maio. O mercado esperava 450 mil toneladas. Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 407.973 toneladas.
Em igual período do ano passado, o total inspecionado fora de 506.939 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções somam 47.854.601 toneladas, contra 47.759.661 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 2,75 centavos ou 0,19% a US$ 14,33 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 12,72 1/2 por bushel, com perda de 7,50 centavos de dólar ou 0,58%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com ganho de US$ 0,80 ou 0,18% a US$ 426,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 53,65 centavos de dólar, com perda de 0,68 centavo ou 1,25%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,37%, sendo negociado a R$ 5,0130 para venda e a R$ 5,0110 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9440 e a máxima de R$ 5,0190.