Vice-governador e secretários estaduais vieram a Sorriso no sábado, prospectar demandas
Sim. É preciso seguir com as reformas e ampliações de unidades escolares estaduais. E sim, é preciso ir além e já iniciar o planejamento de erguer novas escolas para atender os alunos egressos do ensino público municipal.
Basicamente, estes foram os temas discutidos neste sábado (17 de junho), quando o vice-prefeito Gerson Bicego recepcionou o vice-governador Otaviano Pivetta, o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, o adjunto Amauri Monge e demais servidores estaduais.
O tema “é preciso avançar na oferta de novas vagas escolares na rede estadual” foi também partilhado pela secretária de Educação (Semed), Lúcia Drechsler, pela adjunta Roberta Novello de Bem, pelos assessores da Secretaria da Cidade (Semcid), Adriano Denardi e Julia Vescovi Denardi, além de demais servidores do Executivo Municipal. Os vereadores Acácio Ambrosini, Celso Kosak e Jane Delalibera também participaram da reunião, assim como representantes das equipes gestoras de todas as unidades estaduais.
TAC para concluir obras
Na oportunidade, os representantes do estafe estadual reiteraram a intenção de o Governo do Estado dar continuidade às obras que estão paralisadas. Para tanto, deve ser celebrado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que permitirá a contratação, sem licitação, de empresas que tenham interesse em concluir estes empreendimentos. Inclusive, os gestores estaduais solicitaram uma lista de empresas que pudessem ter interesse em assumir o serviço.
Atualmente, cinco unidades estão nesta situação:
– a obra que dará origem a uma escola estadual no Residencial Mário Raiter;
– a obra que abrigará a já existente Escola Militar, no Portal Kaiabi. Atualmente, os alunos estudam em salas alugadas na Faculdade Anhanguera (antiga Unic);
– e as obras de reforma e ampliação de unidades escolares estaduais já existentes, como a Escola 13 de Maio, a José Domingos Fraga e a Arlete Capellari.
“É um trabalho intenso que vem sendo feito para viabilizarmos a conclusão destas obras, estamos à disposição e seguimos atentos a todos os trâmites, de modo que possamos, efetivamente, garantir espaços adequados e agradáveis a nossos alunos, tanto da rede municipal, quanto da rede estadual”, destacou Gerson.
Necessidade de mais salas de aula para a rede estadual
No entanto, mais que concluir estas obras, é preciso ir além e já prospectar novas unidades. Mais que trocar informações e visitar as obras no Residencial Mário Raiter, tanto de uma escola estadual, quanto de uma unidade municipal, os gestores estaduais saíram de Sorriso com ofício que aponta as demandas na rede estadual.
Para poder abrigar os alunos egressos da rede municipal, que, até 2024, deve responder somente pela Educação Infantil e pelo Ensino Fundamental I. Desta maneira, a partir de 2024, os alunos do 6.º ano já devem ser atendidos pela rede estadual.
Frente a isso, a Prefeitura, via Semed, mostra a necessidade de três novas escolas estaduais em Sorriso, sendo uma no Distrito de Primavera, e outras duas na sede do Município, uma na Zona Leste e outra na Zona Oeste.
Além das três novas unidades, e da conclusão das obras paralisadas, os estudos apontam ainda a necessidade de mais seis salas na unidade estadual do Distrito de Boa Esperança e oito novas salas na Escola Ignácio Shevinski.
Rede municipal segue com avanços
O grupo aproveitou para visitar, além construção paralisada no Mário Raiter, a obra de uma unidade municipal no bairro, uma das seis obras em andamento que vão resultar em dois Cemeis [Centros Municipais de Educação Infantil] e quatro escolas, todas para atender a rede municipal de educação. Dados da Semcid mostram que a obra já foi executada em quase 30%.
A secretária de Educação informa que a rede municipal atende atualmente 17.580 alunos e é constante a necessidade de ampliar a oferta de vagas, dado o intenso crescimento do Município, na casa dos 20% ao ano.
“Para 2024, cerca de 3,5 mil alunos serão remanejados para a rede estadual, por isso a necessidade de construção de novas escolas com urgência”, aponta Lúcia.