O chefe de Wagner, Yevgeny Prigozhin, divulgou um novo áudio na segunda-feira (26), alegando que dois fatores influenciaram sua decisão de reverter sua marcha a Moscou.
Prigozhin disse que queria evitar o derramamento de sangue russo e também disse que a marcha era uma demonstração de protesto e não pretendia derrubar o poder no país.
Esta é a primeira mensagem de áudio de Prigozhin desde que anunciou no sábado à noite que sua coluna estava voltando “para evitar derramamento de sangue”.
“Durante a noite, caminhamos 780 quilômetros (cerca de 484 milhas). Duzentos e poucos quilômetros (cerca de 125 milhas) foram deixados para Moscou”, afirmou Prigozhin na última mensagem de áudio, apesar de nenhuma evidência de que suas forças de Wagner chegaram tão perto de a capital russa. “Nem um único soldado no chão foi morto.”
“Lamentamos ter sido forçados a atacar aeronaves”, disse ele. “… mas essas aeronaves lançaram bombas e lançaram ataques com mísseis.”
O objetivo da marcha de suas forças em direção a Moscou, afirmou, era evitar a “destruição” da companhia militar privada de Wagner e “levar à justiça aqueles que, por meio de suas ações não profissionais, cometeram um grande número de erros durante o especial militar”. Operação.”
Prigozhin disse que a marcha parou quando o destacamento “fez um reconhecimento da área e era óbvio que naquele momento muito sangue seria derramado. Sentimos que demonstrar o que íamos fazer era suficiente”.
“Neste momento, Alexander Lukashenko estendeu a mão e se ofereceu para encontrar soluções para o futuro trabalho do Wagner PMC na jurisdição legal”, acrescentou.
Mais informações: Prigozhin concordou em deixar a Rússia e ir para a Bielorrússia no sábado, após um acordo aparentemente negociado pelo presidente bielorrusso Alexander Lukashenko que acabou com a rebelião armada.
Segundo o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, Lukashenko havia sugerido o acordo ao presidente russo, Vladimir Putin, para ajudar a resolver o breve motim, durante uma conversa telefônica na manhã de sábado, a fim de “evitar o grande derramamento de sangue que inevitavelmente ocorreria se os destacamentos rebeldes continuassem a avançar para Moscou. Esta proposta foi apoiada pelo presidente Putin.”