terça-feira, 26 novembro 2024
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Primeiro remédio que trata ejaculação precoce é liberado pela Anvisa

Ejaculação Precoce: Primeiro medicamento é liberado pela Anvisa
Reprodução: Freepik

Ejaculação Precoce: Primeiro medicamento é liberado pela Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a primeira droga destinada ao tratamento da ejaculação
precoce. A nova droga, que tem como princípio ativo o cloridrato de dapoxetina (com o nome comercial de Prosoy, comercializado pela Farmoquímica), deve ser tomada de uma a três horas antes da relação sexual.

Segundo informações da Sociedade Brasileira de Urologia, essa condição afeta cerca de um terço dos adultos brasileiros com mais de 18 anos. A terapia medicamentosa já se encontra em uso em mais de 50 países ao redor do mundo.

Antes da chegada do novo medicamento, os remédios disponíveis no Brasil eram de uso contínuo e demoravam quase um mês para começar a surtir algum efeito.

A dapoxetina deve ser prescrita por um médico e sua venda será controlada (tarja vermelha). Além disso, o remédio não deve ser administrado por pessoas que fazem uso de antidepressivos de uso diário. Os comprimidos estão disponíveis em dois tipos de dosagens: 30mg e 60mg. No entanto, a bula recomenda que o paciente comece com a dose de 30mg e tome, no máximo, um comprimido a cada 24 horas.

Sobre a doença

A ejaculação precoce é uma das disfunções sexuais mais comuns, afetando cerca de um terço dos indivíduos brasileiros com idade superior a 18 anos, de acordo com informações fornecidas pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

Aqueles que sofrem de ejaculação precoce geralmente alcançam o clímax sexual em menos de sessenta segundos. O intervalo considerado padrão normal para a ejaculação, a partir do momento da penetração até a liberação seminal, varia de três a seis minutos. Muitas vezes, essa disfunção está associada à presença de ansiedade.

Existem dois tipos de ejaculação precoce: primária, que se manifesta desde o início das experiências sexuais do indivíduo, e secundária, que surge como consequência de fatores psicológicos ou físicos após um certo período de normalidade ejaculatória. A incapacidade de prolongar o ato sexual resulta em impactos emocionais negativos para o paciente, além de criar problemas no relacionamento.

Fonte: iG

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