“Mesmo após balear Crislene, Cleuco continuou a efetuar disparos contra Romildo”, diz trecho da denúncia.
O promotor de Justiça Thiago Matheus Tortelli se manifestou pela manutenção da prisão preventiva do denunciado e apontou que os depoimentos das testemunhas, incluindo o filho do casal, não deixa dúvidas sobre o papel de Cleuco no crime. Durante o interrogatório, o investigado confessou a autoria dos disparos.
Entenda o caso
De acordo com a Polícia Civil, após os atrasos do pagamento das cabeças de gado, o suspeito passou a cobrar Romildo com ameaças e depois cometeu o duplo homicídio, no dia 20 de janeiro.
Ainda segundo a polícia, o filho do casal estava no local e presenciou o crime. À polícia, o menino relatou que viu o pai morto próximo à cerca e, em seguida, presenciou o suspeito atirar contra a mãe. Com medo, ele correu e se escondeu.
Testemunhas contaram à polícia que o suspeito estava acompanhado da mulher dele que, quando ouviu os disparos, saiu do local em uma caminhonete.
Cleuco permaneceu foragido até ser preso em Goiás, no dia 29 de janeiro.