Da Redação Avance News
A mosca-branca, identificada uma vez que Bemisia tabaci, representa um duelo significativo para a lavradio brasileira. Leste inseto, classificado pelo Ministério da Lavradio e Pecuária (Planta) uma vez que a oitava praga de maior risco fitossanitário no país, tem a capacidade de afetar gravemente a produção agrícola ao se nutrir de mais de 500 tipos de culturas, tanto comerciais quanto silvestres, com uma preferência próprio por regiões de clima tropical.
Apesar do nome que remete a uma mosca, é, na verdade, um inseto sugador que compromete o desenvolvimento das vegetalidade ao roubar seus nutrientes essenciais e, em cenários extremos, pode levar à ruína completa das plantações.
Além do dano direto, a mosca-branca é vetor de diversos vírus prejudiciais às culturas, uma vez que o begomovirus e o crinivirus no tomate e o carlavirus na soja, oriente último causando a necrose da vegetal que pode resultar em sua morte.
A praga é atraída por vegetalidade com tecidos tenros e ricos em nutrientes, o que facilita sua sustento e reprodução. No entanto, o controle da mosca-branca é multíplice, oferecido que não existem espécies conhecidas de vegetalidade que resistam ou tolerem sua presença efetivamente.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) destaca a relevância do reconhecimento precoce da infestação e a adoção de estratégias de manejo adequadas. Entre os métodos de controle, destacam-se os predadores naturais do inseto, uma vez que a joaninha, o bicho-lixeiro e o percevejo predador.
Inovações no combate à mosca-branca incluem o uso de bioinseticidas, associados ao extrato pirolenhoso que potencializa a ação do inseticida no manejo da mosca-branca. Aliás o extrato, um subproduto da produção de carvão vegetal, contribui para a sustentabilidade na lavradio ao fornecer uma solução orgânica que fortalece a resguardo originário das vegetalidade.
A incidência da mosca-branca tende a diminuir com a queda das temperaturas aquém de 26 ºC, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Meio-Oeste do Brasil, a partir de maio, mas até lá, a umidade aumentada pelas chuvas da ao inseto a possibilidade de infestar uma ampla variedade de culturas, incluindo soja, tomate, algodão, e muitas outras, causando muitos prejuízos.