As queimadas, um problema recorrente em diversas regiões do Brasil, como no Pantanal
e na Amazônia, têm se mostrado uma ameaça à saúde pública. Além dos danos ambientais, como a perda de biodiversidade
e a degradação do solo, o impacto na saúde das pessoas é alarmante.
A inalação da fumaça resultante das queimadas é extremamente prejudicial. Contendo uma mistura de partículas finas e gases tóxicos, como monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis, essa fumaça pode causar diversos problemas respiratórios.
Entre os efeitos imediatos, estão a irritação dos olhos, nariz e garganta, além de tosse e dificuldades respiratórias.
Segundo dados do Ministério da Saúde, as hospitalizações por doenças respiratórias aumentam consideravelmente durante a temporada de queimadas. Crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias pré-existentes, como asma e bronquite, são os mais vulneráveis.
O agravamento dessas condições pode levar a complicações sérias, como infecções respiratórias
e crises asmáticas severas.
A exposição prolongada à fumaça também está associada a problemas cardiovasculares. Estudos apontam que a poluição do ar gerada pelas queimadas pode aumentar o risco de ataques cardíacos e derrames.
Além disso, há evidências de que a exposição contínua a esses poluentes pode comprometer o sistema imunológico
, tornando o corpo mais suscetível a infecções.
Especialistas defendem políticas públicas
Especialistas dizem que, diante desse cenário, é fundamental a implementação de políticas públicas eficazes para a prevenção e controle das queimadas.
“O Ministério do Meio Ambiente vem trabalhando desde outubro do ano passado de forma intensa, planejando ações. Tanto é que, mesmo tendo havido ações de antecipação do que era para começar em agosto, já estamos operando em plenas condições de ação e já temos sala de crise montada”, chegou a falar Mariana Silva, ministra do Meio Ambiente, sobre as queimadas no Brasil.
A conscientização da população sobre os riscos à saúde e a importância de práticas agrícolas sustentáveis também é crucial para mitigar os impactos desse problema
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