Da Redação Avance News
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse hoje (8) durante o 18º Congresso Internacional da Associação Latino-Americana para o Desenvolvimento do Seguro Agropecuário (Alasa) que, mais importante do que aumento de recursos financeiros para o prêmio de subvenção do seguro rural está a estruturação das políticas públicas para o setor.
“O Brasil é um dos poucos países no mundo a disponibilizar quase R$ 18,5 bi para subvenção às taxas de juros. Não se trata de R$ 1 bi ou R$ 2 bi para o seguro rural, o desafio é muito maior do que achar que vamos fazer a parametrização ou o incremento de R$ 2 bilhões e simplesmente está resolvido o seguro”, disse.
A afirmação foi feita a jornalistas durante a abertura do evento que ocorre em Brasília. Ainda durante a entrevista, Fávaro declarou que o seguro tem que ser obrigatório ao produtor que capta recursos subsidiados, mas desde que o seguro seja atraente ao agricultor.
“A obrigatoriedade de ser um seguro que seja atrativo, não um ônus, um peso nos ombros”, afirma.
No site do Ministério da Agricultura, o governo informa que ao contratar uma apólice de seguro rural o produtor (pessoa física ou jurídica) pode minimizar suas perdas ao recuperar o capital investido na sua lavoura.
“O Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) oferece ao agricultor a oportunidade de segurar sua produção com custo reduzido, por meio de auxílio financeiro do governo federal”, diz o comunicado.
Resolução para o seguro rural
Por fim, Fávaro também disse que resolver a questão é um desafio e o congresso é uma oportunidade para aprofundar discussões e construir soluções em torno do tema.
“Tenho certeza que daqui sairão ideias e propostas por parte do parlamento, das entidades representativas dos produtores, das seguradoras e do governo um modelo sustentável e eficiente”, disse.
Sobre o Congresso Alasa
Com o tema “Protegendo o futuro do agro: assegurando o amanhã”, o 18º Congresso Internacional Alasa reúne profissionais e instituições ligadas ao seguro rural, como seguradoras, cooperativas agropecuárias, bancos, produtores, especialistas e autoridades públicas de toda América Latina.
O evento segue até a quinta-feira (10).