Micrografia eletrônica de digitalização colorida mostrando Salmonella Typhimurium (vermelho) invadindo células humanas em cultura
A marca de balas Dori
anunciou, nesta quinta-feira (22), o recolhimento
de lotes fabricados em Rolândia, no Paraná, entre 21 de junho e 10 de julho de 2024 por “um potencial risco de contaminação com Salmonella
muenchen”.
O problema foi reforçado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa
), que publicou uma resolução no Diário Oficial da União (DOU) que proíbe a comercialização, distribuição e consumo desses lotes (veja aqui
quais são).
O que é Salmonella?
Salmonella (Salmonellose) é uma bactéria da família das Enterobacteriaceae que causa intoxicação alimentar. De acordo com o Ministério da Saúde, existem duas espécies que causam doenças em seres humanos: S. enterica e S. bongori.
A transmissão ocorre através do consumo de alimentos contaminados com fezes de animais. Geralmente, a Salmonella é encontrada em animais como galinhas, porcos, anfíbios, vacas e animais domésticos, como cachorros e gatos. Portanto, qualquer produto que tenha entrado em contato ou que venha desses animais é uma via de transmissão.
Uma vez dentro do corpo humano, a bactéria pode causar dois tipos de doença: Salmonelose não tifóide e febre tifoide.
Sintomas
Segundo o Ministério da Saúde, a salmonelose não tifóide não é um quadro grave de início, mas pode ter complicações e ser fatal. A doença tem os seguintes sintomas:
- Diarreia;
- Vômitos;
- Febre moderada;
- Dor abdominal;
- Mal estar geral;
- Cansaço;
- Perda de apetite;
- Calafrios.
O indivíduo contaminado pode demonstrar esses sintomas entre 6 e 72 horas (usualmente entre 12 e 36 horas) após o consumo do alimento contaminado. O quadro costuma permanecer por cerca de 2 a 7 dias, até a completa recuperação do paciente.
Um adendo importante feito pela pasta é que a Salmonella costuma causar infecções mais graves em idosos e em crianças, “devido à fragilidade do sistema imunológico”.
Além disso, pessoas com o sistema imunológico comprometido, como transplantados ou portadores da Aids/HIV, também são mais vulneráveis e podem apresentar quadros mais graves da infecção.
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