sábado, 21 setembro 2024
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Saiba quais são as cinco doenças neurológicas mais comuns em idosos

shutterstock/Reprodução

AVC é uma das preocupações dos idosos

As cinco principais doenças neurológicas que afetam idosos são o Alzheimer
, Parkinson
, AVC
(Acidente Vascular Cerebral), demência vascular
e epilepsia
. Essas condições representam preocupações para a saúde pública, dada a prevalência crescente de distúrbios neurológicos em uma população que envelhece rapidamente.

Segundo estudo publicado no The Lancet Neurology, 43% (3,4 bilhões) da população mundial em 2021 passou por problemas por causa de doenças neurológicas, como cefaleias, AVC, entre outros.

O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para o manejo eficaz dessas doenças, que podem ter um impacto na qualidade de vida dos idosos, de acordo com informações de especialistas.

“Um grande papel é na prevenção primária, com o controle da pressão arterial, controle das taxas de diabetes, do colesterol, da redução de tabagismo, da alimentação saudável, da prática de atividade física, da manutenção do peso corpóreo e da detecção de doenças cardíacas que possam aumentar o risco de acidentes vasculares cerebrais”, explicou o professor Luiz Henrique Martins Castro, do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e chefe do Grupo de Epilepsia da Divisão de Neurologia Clínica do Hospital das Clínicas ao site da USP em março deste ano.

Alzheimer

O Alzheimer, uma doença neurodegenerativa progressiva, é a forma mais comum de demência em idosos. Afeta a memória, o pensamento e o comportamento, com sintomas iniciais que incluem perda de memória recente.

À medida que a doença progride, os pacientes podem experimentar confusão, desorientação e eventualmente perder a capacidade de realizar tarefas cotidianas, como se vestir ou se alimentar.

Não há cura conhecida para o Alzheimer, mas tratamentos estão disponíveis para ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Cientistas também buscam entender o motivo da doença para poder encontrar uma possível cura ou prevenção.

Parkinson

O Parkinson é outro distúrbio neurológico crônico que afeta o movimento. Caracteriza-se por tremores, rigidez muscular e lentidão nos movimentos, conhecidos como bradicinesia.

Esses sintomas se tornam progressivamente mais debilitantes com o tempo, dificultando atividades diárias e afetando a independência dos pacientes. Além disso, o Parkinson pode levar a problemas na fala e no equilíbrio, aumentando o risco de quedas.

Embora não haja cura para o Parkinson, os tratamentos podem ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos indivíduos afetados.

AVC

O AVC, ou derrame cerebral, ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro é interrompido, causando a morte de células cerebrais. Os sintomas incluem fraqueza súbita em um lado do corpo, dificuldade para falar, perda de coordenação e visão turva.

O tratamento imediato é crucial para minimizar os danos cerebrais e melhorar as chances de recuperação. Os fatores de risco para a doença incluem hipertensão, diabetes e colesterol alto, condições que são comuns entre os idosos e que requerem monitoramento rigoroso.

Demência vascular

A demência vascular é causada por danos aos vasos sanguíneos que fornecem sangue ao cérebro. Esses danos podem resultar de pequenos AVCs ou de outras condições que comprometem o fluxo sanguíneo cerebral, como aterosclerose.

A demência vascular pode levar a dificuldades cognitivas, incluindo problemas de memória, atenção e tomada de decisões.

Epilepsia em idosos

A epilepsia em idosos pode ocorrer devido a uma variedade de fatores, incluindo lesões cerebrais, AVCs e outras doenças neurológicas. A epilepsia é caracterizada por crises convulsivas recorrentes, que podem variar de episódios de ausência a convulsões tônico-clônicas generalizadas.

O tratamento geralmente envolve o uso de medicamentos anticonvulsivantes para controlar as crises. Em idosos, o diagnóstico pode ser desafiador, pois os sintomas podem ser menos pronunciados ou confundidos com outras condições neurológicas.

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Fonte: iG

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