segunda-feira, fevereiro 24, 2025
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São Paulo bate Palmeiras e vence a Supercopa do Brasil pela 1ª vez

Da Redação Avance News

O São Paulo conquistou, neste domingo (4), o título que faltava em 94 anos de história. O Tricolor, vencedor da Despensa do Brasil de 2023, levantou a taça da Supercopa do Brasil ao derrotar o rival Palmeiras, vencedor do último Campeonato Brasílio, por 4 a 2, nos pênaltis, em seguida empate sem gols no tempo normal. O duelo foi realizado no Mineirão, em Belo Horizonte.

A conquista aumentou a supremacia do São Paulo diante do Palmeiras em finais. Foi a quarta vez que os rivais decidiram um título e a terceira com vitória do Tricolor. As duas anteriores foram nos Campeonatos Paulistas de 1992 e 2021. Considerando confrontos eliminatórios, o time do Morumbi obteve o 17º triunfo sobre o Verdão, em 22 encontros.

Foi, também, o primeiro título de Thiago Carpini. O técnico de 39 anos chegou ao São Paulo em janeiro, vindo do Juventude, porquê substituto de Dorival Júnior, que assumiu a seleção brasileira. Ele havia suplantado na trave no ano pretérito, quando atingiu a final do Paulistão comandando o Chuva Santa, perdendo justamente para o Palmeiras.

Torcidas de volta aos clássicos

Ao contrário do que aconteceria se o jogo ocorresse em São Paulo, onde os clássicos têm somente a presença da torcida mandante, a final deste domingo, realizada em Belo Horizonte, reuniu torcedores de ambos os clubes – o que não ocorria desde abril de 2016. Segundo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o efetivo de segurança contabilizou mais de 600 agentes atuando entre o público, além de outros espalhados do lado de fora do estádio, helicópteros, drones, cães farejadores e membros da tropa de escol da polícia mineira.

A competição, leste ano, recebeu o nome de Supercopa Rei, em referência a Edson Arantes do Promanação, o Pelé. Antes de a globo rolar, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, foi a campo junto de uma das filhas do Rei do Futebol, Flávia Kurtz; de Arthur Promanação, neto do Desportista do Século; e do ex-volante Clodoaldo, parceiro do camisa 10 no Santos e na seleção brasileira. Eles levaram o troféu até o gramado.

Outro homenageado na decisão foi Zagallo, que faleceu no último dia 5 de janeiro, aos 92 anos. O assobio inicial foi precedido de um minuto de silêncio, devotado ao Velho Lobo, vencedor mundial pela seleção brasileira porquê jogador (1958 e 1962), treinador (1970) e facilitar técnico (1994). Aliás, no minuto 13 da primeira lanço, o telão do Mineirão exibiu a imagem do ídolo, com a frase “Zagallo E13rno”.

Gols, somente nas penalidades

O primeiro ataque mais perigoso foi do Palmeiras. Aos dois minutos, o lateral Marcos Rocha cobrou lateral pela direita, lançando Rony na extensão. O atacante dominou e bateu cruzado, obrigando o goleiro Rafael a uma boa resguardo. A resposta do São Paulo veio aos 23 minutos. O atacante Jonathan Calleri ganhou de Marcos Rocha na ingresso da extensão e a globo sobrou para o meia Nikão chutar rastejador. O arremate desviou no zagueiro Gustavo Gómez, mas o goleiro Weverton conseguiu mandar para escanteio.

A partir daí, o Verdão passou a ter mais presença no campo ofensivo, mesmo com menos posse de globo (43% a 57%). Aos 25 minutos, Mayke foi lançado na direita pelo atacante Flaco López. O lateral invadiu a extensão com liberdade, mas chutou em cima de Rafael. Três minutos depois, Rony cruzou pela esquerda e o meia Raphael Veiga desviou de cabeça. A globo saiu rente à trave esquerda do Tricolor. Aos 34, Zé Rafael aproveitou a sobra de uma cobrança de lateral que a resguardo afastou, mas a batida do volante, de fora da extensão, foi à direita da meta.

O Palmeiras seguiu pressionando o São Paulo na volta do pausa, principalmente pela direita, com Mayke. Aos quatro minutos, ele cruzou para Flaco López, que acertou o lado de fora da rede. Aos 23, o lateral colocou na extensão e o meia Jhon Jhon, de cabeça, mandou por cima do travessão. Aos 31 minutos, Mayke novamente levou a melhor sobre a marcação e bateu cruzado. A globo passou por Rafael e quando Rony apareceu na pequena extensão para concluir, o lateral Moreira se antecipou e salvou sobre a risco.

Um minuto depois, o São Paulo, enfim, assustou, em seguida erro de Weverton, que saiu jogando incorrecto e deu a globo nos pés de Calleri. O atacante entrou na extensão e finalizou, mas o goleiro alviverde se redimiu. Aos 35, foi a vez do meia Giuliano Galoppo permanecer no quase, em cobrança de falta que raspou na trave esquerda do Palmeiras.

O duelo, muito truncado (30 faltas e nove cartões) foi ficando mais nervoso à medida que se encaminhava para o termo, com as equipes ponderando a hora certa de ir ao ataque. O último lance de risco foi um chuto de fora da extensão do volante Aníbal Mulato, do Palmeiras, que saiu perto da trave direita de Rafael.

O confronto foi para os pênaltis. Calleri e Raphael Veiga abriram a escrutinação. Galoppo e o volante Gabriel Menino mantiveram os 100% de aproveitamento das duas equipes. Na terceira série, o volante Pablo Maia acertou a cobrança do São Paulo, mas o zagueiro Murilo parou em Rafael. O meia Michel Araújo converteu o quarto chuto do Tricolor e obrigou Joaquín Piquerez a marcar, mas o lateral do Palmeiras também teve o arremate defendido pelo goleiro são-paulino, o que garantiu a taça inédita ao clube do Morumbi.

Fonte: Agência Brasil

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