Da Redação Avance News
Em uma oportunidade de contrato, publicada no dia 7 de julho, a Agência de Desenvolvimento Espacial (SDA) da Força Espacial dos Estados Unidos mostrou seu interesse na implementação de uma constelação de satélites que serão responsáveis por detectar e rastrear mísseis hipersônicos.
O programa é chamado de Fire-control On Orbit-support-to-the-war Fighter, F2 ou FOO Fighter, e contará com oito satélites equipados com sensores infravermelhos e ópticos que fornecerão detecção, alerta e rastreamento preciso de mísseis. Além disso, eles serão interconectados com outras tecnologias que permitirão direcionar armas ou contramedidas, ou seja, após um míssil ser detectado a constelação de satélites poderá direcionar interceptadores para destruí-los.
A previsão é que a SDA lance o protótipo da constelação FOO Fighter em 2026. De acordo com a oportunidade de contrato, há mais informações disponíveis, mas são classificadas como Top Secrets.
Leia mais:
Satélites de rastreamento hipersônico
O satélite tem o mesmo nome que os famosos objetos voadores não identificados que importunavam caças e outras aviações do grupo aliado durante a Segunda Guerra Mundial. Esses OVNIs eram bolas luminosas que apareciam em diversas ocasiões e não eram detectadas pelo radar. Relatos de pilotos apontam que eles eram capazes até mesmo de manobrar as aeronaves. Até então não existem explicações definitivas para o aparecimento desses objetos, mas acredita-se que possam ter sido reflexos de luz ou descargas eletrostáticas na atmosfera.
Indo além dos OVNIs, tecnologias que permitem manobrar aeronaves e sistemas de rastreamento estão estimulando a implementação do FOO Figther e outros programas. Com o desenvolvimento de planadores cada vez mais rápidos e mísseis com capacidades de manobras muito maiores, novos meios de detectar, rastrear e interceptar eles tem se tornado necessários.
Diversos satélites com funções parecidas foram lançados recentemente como o Tranche 0. O programa FOO Figther é mais um na busca da Força Espacial dos EUA por sensores cada vez mais potentes para detectar ameaças supersônicas atuais e que surgirão no futuro.
Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!