quarta-feira, 27 novembro 2024
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Secretaria de Saúde alerta para necessidade de eliminar possíveis criadouros do Aedes aegypti

De janeiro a junho de 2023, Município registrou 223 casos de dengue; índice 89,84% menor do que no mesmo período de 2022

É época de estiagem e mesmo assim tem um mosquito provocando aquele zumbido no ar. E mais do que o zumbido, ele pode ser o vetor de enfermidades como a dengue, Zika vírus e de Chikungunya. Por isso, a coordenadora de Vigilância em Saúde Ambiental, Claudete Damasceno, avisa: período de seca não é motivo para descuidar do Aedes aegypti.

De acordo com um relatório da equipe de Vigilância em Saúde Ambiental, de 1.º de janeiro até o momento, foram 223 registros de dengue – 39 em janeiro; 14 em fevereiro; 16 em março; 65 em abril; 40 em maio; 25 em junho e 24 já confirmados em julho. Também foram registrados dois casos de Zika – um em março e outro em abril e quatro de Chikungunya – dois em fevereiro; um em março e um em abril.

O bairro com maior número de casos registrados até o momento é o São Mateus com 15 casos; na sequência aparecem o Rota do Sol e o São Domingos com 13 notificações cada um; a área central teve 11 registros. Os distritos de Boa Esperança e de Caravágio e os bairros Mário Raiter e Bela Vista tem oito registros cada. Os demais bairros têm menor incidência.

Mesmo com mais de 220 casos, o número geral está abaixo do registrado em 2022 quando de janeiro a julho foram confirmados 2.196 casos; até o momento, os dados de 2023 demonstram uma queda de 89,84% em relação ao primeiro semestre de 2022. Durante todo o ano de 2022 foram 2.296 confirmações – as outras 100 situações se deram entre agosto e dezembro do ano passado. No período – 1.º de janeiro de 2022 a 31 de dezembro de 2022; o Município confirmou um caso de Zika e não houve registros de Chikungunya.

“No geral, os números em relação à dengue estão bem menores, o que tem nos animado; e para manter em baixa estamos intensificando as ações de orientação e conscientização nas escolas, pois as crianças aprendem, passam e cobram essa postura de cuidado em casa”, frisa a coordenadora do departamento, Claudete Damasceno.

Há ainda as ações de orientação e visita de campo que são rotina, como a que ocorreu ontem, 3 de agosto no Distrito de Primavera; ações que são realizadas diariamente no Município; além de intensificar o trabalho de conscientização junto às escolas.

“Não há um período do ano em que possamos descuidar; o cuidado permanente precisa ser uma rotina o ano inteiro”, frisa a coordenadora ao lembrar a importância de dar aquela geral no quintal pelo menos uma vez por semana; uma ação simples que elimina criadouros e evita a proliferação do Aedes aegypti e de demais animais peçonhentos.

Em condições ambientais favoráveis, após a eclosão do ovo, o desenvolvimento do mosquito até a forma adulta pode levar um período de apenas 10 dias.

Hoje, 44 agentes de combate a endemias atuam diretamente à campo. “Mas lembramos a todos que cada um é responsável pelo seu lar; então é essencial que uma vez por semana verifiquem recipientes, calhas, plantas, cisternas, etc., e que toda a população nos auxilie não descartando lixo a céu aberto, pois muito desse lixo acaba entupindo bueiros e servindo como o criadouro ideal para todo tipo de mosquitos e de animais peçonhentos”, aponta.

Para dar aquela mãozinha na limpeza do quintal, a Prefeitura oferta o serviço de coleta de resíduos sólidos – clique aqui e confira o calendário; em que são recolhidos móveis e eletrodomésticos velhos e inservíveis; assim como restos da limpeza de jardins (folhas e restos vegetais que podem servir como criadouro de insetos e animais peçonhentos, como a grama quando é cortada). “O que não pode é deixar de cuidar”, completa Claudete.

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